FONTE: CORREIO DA BAHIA.
Na
Bahia, 543 agências em toda a Bahia ficaram fechadas. Durante assembleia,
bancários da BA decidiram aderir à paralisação por tempo indeterminado.
A greve dos
bancários não deve terminar essa semana. Segundo o presidente da Federação dos
Bancários da Bahia e Sergipe (FEEB-BA/SE), Emanoel Souza, a greve continua,
pelo menos, até a próxima segunda-feira (23) e não houve nenhuma negociação com
os bancos.
Souza ainda
informou que o Comando Nacional estará de plantão em São Paulo, a partir da
próxima terça-feira (24), aguardando qualquer reunião para negociação. "Na
base da Bahia e Sergipe, a greve começou muito forte", destacou o
presidente da FEEB-BA/SE. Nos dois estados, 640 unidades ficaram fechadas neste
primeiro dia de greve, que é por tempo indeterminado. No ano passado, o número
foi de 439, segundo ele.
Na tarde de
quinta-feira (19), a categoria se reuniu para discutir o encaminhamento da
greve. À noite, uma assembleia dos bancários está marcada para às 18h30.
Os bancários da
base do Sindicato da Bahia decidiram aderir à paralisação nacional por tempo
indeterminado em assembleia realizada na semana passada. A categoria reivindica
reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação).
A pauta de
reivindicações também inclui, por exemplo, maior participação nos lucros e
resultados, fim das metas, do assédio moral, investimentos em saúde e
segurança, além de melhores condições de trabalho. A Federação Nacional dos
Bancos (Fenaban) oferece 6,1% de reajuste e, segundo o Sindicato dos Bancários
da Bahia, nas mesas de negociação negaram os principais itens da pauta de
reivindicações.
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