Para o cirurgião
Silvio Gabor, a frequência das hemorroidas na população se deve, sobretudo, ao
estilo de vida ocidental.
Visitar o
proctologista não é tarefa apenas dos homens quando vão fazer os exames
preventivos contra câncer de próstata. Na verdade, os exames preventivos apenas
usam a mesma via, mas homens e mulheres deveriam ter esse profissional na
agenda do telefone, especialmente se sangram ou sentem dores na hora de
evacuar.
De acordo com a coloproctologista Fernanda Coelho, cerca de 80% da população sofre com a chamada doença hemorroidal ou hemorroidas. A maioria dos casos é identificada nas mulheres e é causada pelo excesso de esforço durante a evacuação ou em virtude do aumento de pressão sobre os vasos sanguíneos da região anal, principalmente durante a gravidez. Mas as hemorroidas também possuem um fator genético que não deve ser desconsiderado.
“A doença surge quando os vasos da região ano-retal se inflamam, adoecendo a região”, explica a médica, ressaltando que as hemorroidas podem ser externas (quando crescem sob a pele ao redor do ânus e, muitas vezes, grandes o suficiente para se pendurarem para baixo) ou internas. “As internas apresentam quatro graus, de acordo com a gravidade, sendo o primeiro o mais leve e os dois últimos mais graves, necessitando de intervenção cirúrgica”, diz.
Para o cirurgião Silvio Gabor, a frequência das hemorroidas na população se deve, sobretudo, ao estilo de vida ocidental. “Nossa dieta é repleta de alimentos processados, onde a fibra solúvel, presente nos alimentos integrais, frutas, verduras, grãos, é removida e substituída por sal e açúcar”, completa o médico.
Ele ressalta que embora o assunto seja motivo de piadas, brincadeiras, o fato é que o portador do problema sofre muito com o incômodo e os constrangimentos. “Quem não se lembra da situação embaraçosa vivida pelo jogador de futebol argentino Leon Ponzio, que sangrou em pleno jogo de futebol”, pontua o cirurgião.
Ele ressalta que a pessoa tem a sensação constante que há algo. “A hemorroida coça, o paciente pode estar sangrando sem saber, o que pode ser muito angustiante. E, além de sangue, pode haver também o vazamento de fezes e muco”, explica o cirurgião, ressaltando que o problema é maior depois dos 50 anos, quando o tempo vivido de hábitos ruins favorece o crescimento desses vasos e, consequentemente, das fissuras e sangramentos.
Cuidados.
A médica Fernanda Coelho destaca ainda o fato de que alguns mitos e hábitos não colaboram para reduzir o problema. “Comer pimenta, sentar em local quente, praticar sexo anal não causam hemorroidas, mas é preciso abolir o uso do papel higiênico, prefira lavar com água e sabão”, explica a especialista, ressaltando que o hábito que alguns têm de ler durante horas no vaso também favorece o problema. “A posição provoca um aumento na pressão da área”, explica.
Outras dicas importantes da especialista são aumentar o consumo de água para dois litros por dia; ingerir mais frutas e verduras; praticar alguma atividade física para manter o peso sob controle, afinal a obesidade colabora para o surgimento das hemorroidas. “Essas são dicas simples que ajudam o organismo como um todo, deixa a pessoa mais bonita e permite o fim do sofrimento no vaso”, finaliza.
De acordo com a coloproctologista Fernanda Coelho, cerca de 80% da população sofre com a chamada doença hemorroidal ou hemorroidas. A maioria dos casos é identificada nas mulheres e é causada pelo excesso de esforço durante a evacuação ou em virtude do aumento de pressão sobre os vasos sanguíneos da região anal, principalmente durante a gravidez. Mas as hemorroidas também possuem um fator genético que não deve ser desconsiderado.
“A doença surge quando os vasos da região ano-retal se inflamam, adoecendo a região”, explica a médica, ressaltando que as hemorroidas podem ser externas (quando crescem sob a pele ao redor do ânus e, muitas vezes, grandes o suficiente para se pendurarem para baixo) ou internas. “As internas apresentam quatro graus, de acordo com a gravidade, sendo o primeiro o mais leve e os dois últimos mais graves, necessitando de intervenção cirúrgica”, diz.
Para o cirurgião Silvio Gabor, a frequência das hemorroidas na população se deve, sobretudo, ao estilo de vida ocidental. “Nossa dieta é repleta de alimentos processados, onde a fibra solúvel, presente nos alimentos integrais, frutas, verduras, grãos, é removida e substituída por sal e açúcar”, completa o médico.
Ele ressalta que embora o assunto seja motivo de piadas, brincadeiras, o fato é que o portador do problema sofre muito com o incômodo e os constrangimentos. “Quem não se lembra da situação embaraçosa vivida pelo jogador de futebol argentino Leon Ponzio, que sangrou em pleno jogo de futebol”, pontua o cirurgião.
Ele ressalta que a pessoa tem a sensação constante que há algo. “A hemorroida coça, o paciente pode estar sangrando sem saber, o que pode ser muito angustiante. E, além de sangue, pode haver também o vazamento de fezes e muco”, explica o cirurgião, ressaltando que o problema é maior depois dos 50 anos, quando o tempo vivido de hábitos ruins favorece o crescimento desses vasos e, consequentemente, das fissuras e sangramentos.
Cuidados.
A médica Fernanda Coelho destaca ainda o fato de que alguns mitos e hábitos não colaboram para reduzir o problema. “Comer pimenta, sentar em local quente, praticar sexo anal não causam hemorroidas, mas é preciso abolir o uso do papel higiênico, prefira lavar com água e sabão”, explica a especialista, ressaltando que o hábito que alguns têm de ler durante horas no vaso também favorece o problema. “A posição provoca um aumento na pressão da área”, explica.
Outras dicas importantes da especialista são aumentar o consumo de água para dois litros por dia; ingerir mais frutas e verduras; praticar alguma atividade física para manter o peso sob controle, afinal a obesidade colabora para o surgimento das hemorroidas. “Essas são dicas simples que ajudam o organismo como um todo, deixa a pessoa mais bonita e permite o fim do sofrimento no vaso”, finaliza.
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