FONTE: Ana
Carla Vieira
(tnh1.ne10.uol.com.br).
Fábio Rotilli
precisou ser medicado no Hospital Psiquiátrico Portugal Ramalho; "Ele não
dizia coisa com coisa", disse juiz.
De acordo com Braga Neto, o professor, que estava detido com
outros presos na Casa de Custódia, não tem condições de ter um convívio normal
e por isso foi transferido. “Tomei essa medida para que ele não perturbe e nem
venha a ser perturbado. Ontem ele surtou e não dizia coisa com coisa”, afirmou.
Rotilli deve, agora, passar por uma avaliação clínica e
psiquiátrica e só a partir de então se saberá as causas para os distúrbios
apresentados por ele.
Rotilli confessou
ter matado a própria mãe atropelada.
O professor de Filosofia, Fábio Rotilli, matou a mãe, Alda
Marina Antea, de 60 anos, na quarta-feira (18). O crime chocou até os próprios
policiais que atenderam a ocorrência. O docente voltava de Arapiraca, onde
ministrava suas aulas no campus da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), quando
discutiu
com a mãe no carro e tentou estrangulá-la com o cinto de segurança.
Ele disse se sentir ameaçado pela idosa e não queria que ela o
internasse em uma clínica psiquiátrica para ficar com seu salário. Em meio à
discussão, Rotilli tentou se jogar do carro, mas, segundo ele relata, foi
detido pela mãe e por uma amiga dela. No momento em que Alda e a amiga desceram
do veículo, o professor avançou com o carro sobre a mãe, atropelando-a e
passando várias vezes por cima de seu corpo.
A idosa morreu e teve
o corpo liberado ontem, no IML de Maceió, por dois
parentes. Rotilli foi detido, a princípio, pela Polícia Rodoviária Federal
(PRF), mas depois foi levado para a Central de Flagrantes e transferido para a
Casa de Custódia, onde ficou até ontem (20).
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