segunda-feira, 16 de setembro de 2013

VEJA O QUE FAZER QUANDO O CORPO AVISA QUE ESTÁ NA HORA DE MARCAR "CHECK-UP"...

FONTE: Noemi Flores, TRIBUNA DA BAHIA.
Investir na medicina preventiva é de suma importância para a população porque desta forma muitas doenças, se descobertas a tempo, podem ser tratadas, para uma melhor sobrevivência, ou curadas. Por isto fazer check-up , pelo menos uma vez no ano,  torna-se fundamental na vida do cidadão.

Para a médica cardiologista e clínica geral, Maria Amélia Bulhões Hatem, do Centro de Diagnóstico Integrado da Bahia (Cediba), uma vida atribulada, a falta de tempo e a correria do dia a dia têm sido as desculpas mais frequentes para a negligência com a saúde.
“Mas chega uma hora em que o corpo reclama, o estresse se instala e não há mais como protelar os cuidados  com a saúde”, afirma a especialista e esclarece que o check-up é uma avaliação médica de rotina, associada a exames de acordo com idade e sexo com objetivo de “informar e realizar formas de prevenção de doenças por meio de vacinação, uso correto de preservativos,dieta equilibrada e atividade física e de diagnosticar doenças que já estão instaladas, porém ainda não manifestadas (colesterol alto,diabetes, hipertensão), cujo tratamento impactará beneficamente na qualidade de vida das pessoas”, explicou.

Diante do exposto, a cardiologista argumenta que “o check-up médico é mais que o resultado de uma série de consultas e exames.

O conhecimento da saúde global do indivíduo, considerando as peculiaridades de seu estilo de vida, e os fatores de risco mais comuns para cada idade, são determinantes na promoção da saúde e bem-estar”.
De acordo com Maria Amélia, o exame de check-up começa com um levantamento abrangente do histórico da pessoa, com o médico fazendo perguntas detalhadas sobre problemas de saúde e cirurgias anteriores, hábitos e estilo de vida, e ainda sobre a saúde da família.
Na sua avaliação, “um bom check-up deve ser aquele que contempla a individualidade do paciente: seus antecedentes pessoais, sua profissão, as influências do meio no qual ele está inserido, seu perfil biológico, seu sexo, sua faixa etária, seus hábitos de vida e sua expectativa diante da vida”, afirma a médica.

Doenças na família.
A médica realça a importância da história familiar, pelo fato de existirem doenças hereditárias ou com maior frequência em familiares próximos, que poderão determinar a especificidade de outros exames complementares de diagnóstico a realizar, para além dos exames de rotina. “Isso permite programar a idade ideal para iniciar o check-up e a sua frequência ou regularidade, pois algumas doenças têm maior chance de cura se detectadas numa fase precoce”, explica.
Ainda em relação à idade que se deve iniciar estes exames, a colocação da médica é de que “o check-up e follow-up praticamente existem desde a nascença, com visitas regulares ao pediatra e médico de saúde familiar ou clínico, mas, por nos sentirmos bem durante a adolescência e idade adulta, acabamos por ir ao médico apenas quando surge algum sintoma”, adverte.
Porém a especialista faz uma ressalva sobre as meninas, que para ela são mais bem assistidas do que os meninos. “Difícil uma menina chegar aos 18 anos sem que não tenha ido ao ginecologista junto com sua mãe. Não se vê isso nos meninos, a puberdade dos meninos corre solta e muitos problemas podem passar despercebidos. No jovem o check-up deve verificar se a puberdade está ocorrendo, ou ocorreu normalmente. É uma idade que o jovem pode ter dúvidas cruciais para as quais não tem com quem conversar ou perguntar, por mais abertos que sejam os pais ou melhores os amigos”, sinalizou.
Há uma lista de exames mais corriqueiros solicitados, segundo a médica, “mas não são realizados todos estes exames em todos os pacientes, ou seja, a indicação de cada exame é individualizada e só o médico de cada paciente pode determinar quais os exames necessários”, assinalou.

Exames para o homem:
1. Biometria:     peso, altura, pressão arterial
2. Perfil de risco: qualificação dos diversos fatores de risco
3. Cardiológicos: eletrocardiograma, teste ergométrico, ecodoppler com fluxo a cores, doppler color de carotidas e vertebrais.
4. Gastroenterológica: ultrassonografia de abdome total, ppf, pesquisa de
sangue oculto nas fezes.
5. Hematologia: hemograma completo, vhs.,coagulograma, grupo sanguíneo e fator rh
6. Perfil hepático: tgo, tgp, gama gt, bilirrubina total e frações, fosfatase alcalina, sorologia
7. Hormonal: testosterona livre e total
8. Imunológica: sorologia para chagas e vdrl
9. Marcadores tumorais alfa-fetoproteína, ca125, cea, psa total e livre.
10. Metabolismo lipídico: glicemia, ácido úrico, colesterol total e ldl, vldl, triglicérides.
11. Função renal creatinina, potássio sérico, sumário urina.
12. Função da tireoide: tsh, t4 livre, calcio. us tireoide.
13. Colonoscopia  e endoscopia após os 50 anos
14. Exames urológicos: exame urológico de toque, us próstata acima de 40 anos
15. Provas de acuidade visual (oftalmologia)
16. Audiograma (otorrinolaringologia)
17. Espirometria (provas funcionais respiratórias)
18. Rx tórax
19. Densitometria óssea para avaliar osteoporose

Exames para a mulher:
1ª Etapa - Após a 1ª menstruação

2ª Etapa
Biometria: peso, altura, pressão arterial e teste fisico
Perfil de risco: qualificação dos diversos fatores de risco
Cardiológicos: eletrocardiograma, ecodoppler com fluxo a cores, doppler color de carotidas e vertebrais .
4. Gastroenterológica: ultra-sonografia de abdome total, parasitológico fezes , pesquisa de sangue oculto nas fezes.
5. Hematologia: hemograma completo, vhs,coagulograma , grupo sanguíneo e fator RH
6. Perfil hepático: tgo, tgp, gama gt, bilirrubina total e frações, fosfatase alcalina, sorologi
7. Hormonal: fsh,lh, progesterona e prolactina
8. Imunológica: sorologia para chagas e vdrl
9. Marcadores tumorais:cea;ca19.9, ca125, ca15.3
10. Metabolismo lipídico: glicemia, ácido úrico, colesterol total e ldl, vldl, triglicérides.
11. Função renal creatinina, potássio sérico, sumário urina.
12. Função da tireóide: tsh, t4 livre, calcio. us tireoide.
13. Exames ginecológicos: mamografia e eventual ecografia mamária;  ecografia pélvica e/ papanicolau
14. Colonoscopia  e endoscopia após os 50
15. Provas de acuidade visual (oftalmologia)
16. Audiograma (otorrinolaringologia)
17. Espirometria (provas funcionais respiratórias).
18. Rx tórax

19. Densitometria óssea para avaliar osteoporose.

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