FONTE: Do UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).
Se você acha que só o
macho da viúva negra morre após o acasalamento, saiba que o mundo animal está
repleto de histórias de animais que morrem ao fazer sexo, após o ato e até
alguns que praticam necrofilia (sexo depois de morto).
Para começar, a viúva
negra não mata seu parceiro após a cópula, mas o membro sexual do
macho pode ser partido porque a aranha se solta rápido demais. Com isso, ele
tem uma hemorragia e pode morrer. A aranha, então, come o parceiro que está em
sua teia para repor as energias gastas. Algo semelhante ocorre com o
zangão. Após fecundar a abelha rainha, o pênis explode e ele morre. Já
a aranha caranguejeira e a aranha vespa mata o parceiro
para alimentar os futuros filhotes.
Certos marsupiais comedores de insetos morrem
logo depois de copular por terem feito
esforços extremos realizados para assegurar a qualidade de seu esperma durante
o curto período de fecundidade das fêmeas, uma vez por ano. "Eles se
reproduzem durante 12 ou 14 horas seguidas com um grande número de fêmeas,
esgotam seus músculos e seus tecidos, e gastam toda a sua energia para ser
reprodutores competitivos (...). É a seleção sexual", disse Diana Fisher,
que estudou a reprodução dos animais.
O anglerfish
macho é atraído pela fêmea, que faz com que ele morda sua barriga. A partir
disto, ele vira um parasita que vive do sangue da fêmea e lhe fornece
espermatozoides. Quando eles acabam, o peixe é eliminado e morre.
A fêmea do
louva-a-Deus é conhecida por comer a cabeça do companheiro após o ato sexual,
mas isso é raro, acontece em menos de 1/3 das vezes, quando as fêmeas estão com
fome e não têm comida por perto.
Já as moscas
de fruta sofrem do problema contrário, na ausência de sexo, mas presença
de fêmeas, eles morrem mais cedo e ficam mais doentes.
Já um sapo da Amazônia acasala com fêmeas
que foram mortas acidentalmente por afogamento durante o ato, em uma estratégia para evitar a perda dos óvulos e
preservar a espécie. Após provocar a morte da fêmea por seu peso, o macho
mantém o abraço sobre sua companheira inclusive durante horas, à espera de que
ela libere os óvulos na água para fecundá-los.
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