terça-feira, 3 de dezembro de 2013

PAÍS REDUZ TAXA DE MORTALIDADE CRIANÇAS DE ATÉ 1 ANO...

FONTE:   Estadão Conteúdo,CORREIO DA BAHIA.

A partir de um ano de vida, a tendência da série volta a ser decrescente: conforme aumenta a idade diminui a expectativa de vida.
O Brasil conseguiu reduzir a taxa de mortalidade infantil na passagem de 2011 para 2012. O País registrou 15,7 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos no ano passado. No ano anterior, essa taxa foi de 16,4 mortes entre crianças nessa faixa etária para cada mil nascidas vivas. O resultado está nas Tábuas Completas da Mortalidade para o Brasil 2012, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da melhora, o resultado brasileiro ainda está longe do verificado em países desenvolvidos, onde as taxas de mortalidade infantil situam-se em torno de cinco óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos. Riscos Embora os declínios observados nos últimos anos na taxa de mortalidade infantil brasileira sejam acentuados, ainda há espaço para avanços significativos. Os riscos de morte no primeiro ano de vida são elevados. Em 2012, a esperança de vida ao nascer foi de 74,6 anos, mas, se essa criança sobrevivesse aos riscos de morte dos primeiros meses e atingisse o primeiro ano de vida, a expectativa de vida aumentaria.

A partir de um ano de vida, a tendência da série volta a ser decrescente: conforme aumenta a idade diminui a expectativa de vida. O IBGE identificou ainda que a mortalidade entre as mulheres é menor do que entre os homens desde o berço. A cada mil meninos nascidos vivos no País, 17 deles não completariam o primeiro ano de vida. Entre as meninas, a cada mil nascidas vivas, 14 delas não chegariam a um ano. “Desde a vida intrauterina, até pelo esforço maior de chegar ao útero, a mortalidade masculina já é maior que a feminina. Isso vai ao longo de toda a vida”, explicou Fernando Albuquerque, pesquisador da Coordenação de População e Indicadores Sociais do IBGE. Diferenças A esperança de vida das mulheres é tradicionalmente maior do que a dos homens porque, em geral, eles são mais vulneráveis a mortes violentas.

Albuquerque lembra que, em 2012, a estimativa era de que a cada mil crianças do sexo masculino que atingiam 15 anos, 23 não completariam os 25 anos de vida. Entre o sexo feminino, a cada mil crianças que atingiam 15 anos, apenas 6 não chegariam aos 25 anos. “É um diferencial de 17 óbitos mais entre os meninos. A grande maioria disso é óbito violento”, apontou o pesquisador responsável pelas Tábuas, citando mortes como homicídio, acidente de trânsito e suicídio como exemplos. Em 2012, houve aumento na expectativa de vida dos brasileiros em todas as idades, beneficiadas com a diminuição da mortalidade.


A esperança de vida ao nascer no Brasil subiu para 74,6 anos em 2012. Em 2011, era de 74,08 anos. Houve melhora principalmente nos extremos da distribuição etária. Além do avanço na esperança de vida para os menores de um ano de idade, foi registrado aumento também para o grupo aberto de 80 anos ou mais, sobretudo para a população feminina. Na passagem de 2011 para 2012, para o grupo de 80 anos ou mais de idade, enquanto a expectativa de vida dos homens aumentou em 2 meses e 5 dias, a das mulheres se expandiu em 6 meses e 25 dias.

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