FONTE: Nicholas Bakalar, The New York Times (noticias.uol.com.br).
A reação alérgica
fatal é um acontecimento dramático, que ocorre em geral com jovens e
naturalmente chama a atenção. Entretanto, tal atenção pode superestimar os
riscos. Um novo estudo descobriu que a probabilidade de pessoas com alergia
alimentar morrerem durante uma reação alérgica é muito menor que a de morte por
acidente.
Publicada online no
periódico Clinical & Experimental Allergy, a análise revisou 13
estudos e resumos de conferências que descrevem 240 "episódios de
anafilaxia por alimentos", ocorridos entre 1946 e 2012. Para as pessoas
com alergia alimentar, a taxa de mortalidade por anafilaxia foi de 1,81 ao ano
para cada 1 milhão. Essa taxa foi de 3,25 para os menores de 19 anos e de 4,25
para os alérgicos a amendoim.
De acordo com os
Centros de Controle e Prevenção de Doenças, a taxa de mortalidade por acidente
é de 399 ao ano para cada um milhão e 53 no caso dos homicídios. O risco de ser
morto por arma de fogo é de 36 para cada 1 milhão e a probabilidade de morrer
em um acidente de carro é de 109 para cada um milhão.
"É uma questão
de não permitir que a alergia alimentar controle sua vida ou a de seu filho.
Por incrível que pareça, o risco é baixo. Embora as pessoas necessitem tomar
precauções, eu acredito que seja importante observar o contexto", afirmou
Robert J. Boyle, especialista em alergia pediátrica do Imperial College de
Londres.
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