FONTE: CORREIO DA BAHIA ().
A mãe diz que
Amanda, que é gaúcha, foi selecionada para passar 4 meses trabalhando com moda
na China.
Uma modelo brasileira de 19 anos, Amanda Griza, está
entre as 60 detidas desde 8 de maio na China acusadas de trabalhar ilegalmente
no país. Os pais de Amanda, Edson e Helena, dizem que a filha entrou no país
oriental com um visto de negócios e dizem que a modelo não sabia que sua
atividade podia ser considerada ilícita.
"A vítima da história é minha filha", disse ao
G1 Edson. "No consulado de São Paulo, ela preencheu papéis dizendo que
entraria na China para trabalhar como modelo. Nunca se imaginou que isso
poderia acontecer", explica.
A mãe diz que Amanda, que é gaúcha, foi selecionada para
passar 4 meses trabalhando com moda na China. "Até a coisa acontecer,
achávamos que isso tudo era legal. Ela também achava. Não acredito que minha
filha iria para lá correndo esse risco", contou.
Amanda trabalha como modelo desde 2009. Ela já trabalhou
em outros países, como no México, onde conheceu um brasileiro que a colocou em
contato com a agência M1. A partir daí, ela recebeu o convite para trabalhar na
China.
Osório, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul, e
participou de uma campanha publicitária da General Motors. Em 2009, dois anos
após a família se mudar para Camboriú, ela começou a trabalhar como modelo na
região. "Ela tinha o sonho de que a carreira dela subisse. Sempre gostou
do que faz", lamenta o pai. "Eu disse que é um país comunista, era
complicado".
As modelos foram presas em uma operação em que policiais
chineses simularam fazer uma seleção de modelos. Pelo celular, Amanda mandou
mensagens para os pais contando o que aconteceu. O processo sobre o caso pode
durar até 30 dias na China.
O Itamaraty tem consciência do fato e acompanha o caso
pela embaixada em Pequim.

Nenhum comentário:
Postar um comentário