FONTE: (FOTO(BBC BRASIL), (mulher.uol.com.br).
Um número significante de jovens
adultos pode estar sofrendo com o vício em internet, de acordo com uma pesquisa
feita pela empresa de marketing Digital Clarity. Segundo ele, 16% dos
pesquisados apresentaram sintomas do vício, admitindo gastar, mas de 15 horas
por dia na internet.
O levantamento foi feito com 1300 jovens adultos, de idades entre 18 e 25 anos.
Especialistas permanecem divididos sobre o que é uma desordem de dependência da internet.
O levantamento foi feito com 1300 jovens adultos, de idades entre 18 e 25 anos.
Especialistas permanecem divididos sobre o que é uma desordem de dependência da internet.
- Passar
horas online
- Ficar
irritado ao ser interrompido durante a navegação na internet
- Se
sentir culpado após passar muito tempo na internet
- Isolar-se
da família e de amigos devido a atividades excessivas na internet
- Sentir
euforia quando está conectado e pânico quando está offline
Malissa Scott, uma estudante de
Middlesex, diz acreditar estar sofrendo dessa desordem.
"Eu estou online na maior parte do tempo em que estou acordada e me sinto enjoada e deprimida se perder meu acesso à rede".
"Eu sei que isso saiu do controle nos últimos 12 meses e isso definitivamente afetou minha relação com amigos e membros da família".
Estudos anteriores sugeriram que 'dependência da internet' seria um termo genérico para uma variedade de cenários que incluem jogar de forma excessiva ou ver pornografia obsessivamente. Eles mostram que esse vício é similar à dependência de drogas ou álcool e libera a substância química dopamina da mesma maneira.
Mas outros psiquiatras dizem acreditar que os efeitos do vício em internet são apenas sintomas de outros problemas psicológicos.
"Eu estou online na maior parte do tempo em que estou acordada e me sinto enjoada e deprimida se perder meu acesso à rede".
"Eu sei que isso saiu do controle nos últimos 12 meses e isso definitivamente afetou minha relação com amigos e membros da família".
Estudos anteriores sugeriram que 'dependência da internet' seria um termo genérico para uma variedade de cenários que incluem jogar de forma excessiva ou ver pornografia obsessivamente. Eles mostram que esse vício é similar à dependência de drogas ou álcool e libera a substância química dopamina da mesma maneira.
Mas outros psiquiatras dizem acreditar que os efeitos do vício em internet são apenas sintomas de outros problemas psicológicos.
Distúrbio real.
Em um relatório
publicado nesta semana no jornal Addictive Behaviours, o pesquisador Andrew
Doan ressalta sua opinião de que o vício na internet é algo real.
Ele descreve um caso de vício no dispositivo Google Glass, que disponibiliza em óculos o mesmo tipo de informações acessadas em um smartphone.
Um ex-militar da marinha americana de 31 anos identificado durante um programa de recuperação do alcoolismo.
Enquanto era tratado, o homem se mostrava irritado por não estar usando o aparelho.
Ele disse que usou o Google Glass por 18 horas por dia e começou até a sonhar que estava usando o aparelho.
Isso é uma evidência, segundo Doan, de que o vício na internet era um distúrbio real.
Contudo, o vício em internet ainda não consta no American Psychiatric Association's Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, em tradução livre), um livro referência usado pelos psiquiatras como Manuela de referência.
Ele descreve um caso de vício no dispositivo Google Glass, que disponibiliza em óculos o mesmo tipo de informações acessadas em um smartphone.
Um ex-militar da marinha americana de 31 anos identificado durante um programa de recuperação do alcoolismo.
Enquanto era tratado, o homem se mostrava irritado por não estar usando o aparelho.
Ele disse que usou o Google Glass por 18 horas por dia e começou até a sonhar que estava usando o aparelho.
Isso é uma evidência, segundo Doan, de que o vício na internet era um distúrbio real.
Contudo, o vício em internet ainda não consta no American Psychiatric Association's Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais da Associação Americana de Psiquiatria, em tradução livre), um livro referência usado pelos psiquiatras como Manuela de referência.
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