FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
Órgão quer que homens que fizeram
sexo com outros homens possam doar sangue apenas um ano após o ato.
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados
Unidos anunciou na terça-feira (23) que recomendará o fim da proibição de gays
e homens bissexuais doarem sangue. A política, porém, que existe há 31 anos,
seria substituída por uma nova proibição.
Grupos médicos e ativistas gays têm criticado a proibição
original, afirmando que ela não faz mais sentido, visto que os avanços nos
testes para identificação do vírus HIV evoluíram consideravelmente.
Agora, o órgão quer que homens que fizeram sexo com outros
homens possam doar sangue apenas um ano após o ato. Esta nova norma será
apresentada formalmente no começo de 2015 para que seja aberto um debate
público e, em seguida receber uma decisão do governo norte-americano.
A proposta, porém, não agradou a todos. "Alguns
acreditam que esse é um avanço, mas na verdade exigir celibato de um ano é uma
proibição perpétua de facto", afirmou o grupo Gay Men's Health Crisis, que
trabalha na prevenção e tratamento da Aids.
A mudança na proibição sobre os gays poderia contribuir
para um aumento no banco de sangue de 2% a 4%, tornando mais duas milhões de
pessoas elegíveis para a doação, segundo uma pesquisa da universidade de UCLA.
A Cruz Vermelha americana, porém, estimou que o risco de
pegar Aids através de uma transfusão de sangue é de uma em 1,5 milhão.
Início da proibição.
A norma foi criada nos primeiros anos da crise da Aids, pouco entendida na época, e visava proteger o estoque de sangue. Atualmente, países como Austrália, Japão e Reino Unido já mudaram a proibição para um ano sem sexo.
A norma foi criada nos primeiros anos da crise da Aids, pouco entendida na época, e visava proteger o estoque de sangue. Atualmente, países como Austrália, Japão e Reino Unido já mudaram a proibição para um ano sem sexo.
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