FONTE: iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.
Minas
Gerais, São Paulo e Goiás lideram o ranking de estados onde foram encontrados
mais trabalhadores em condições análogas à escravidão no Brasil em 2014. Os
dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados nesta
quarta-feira (28).
De
acordo com o levantamento, o MTE realizou 248 ações fiscais e resgatou um total
de 1.590 trabalhadores da situação análoga a de escravo, em 2014, em todo país.
Minas
Gerais, Pará e São Paulo foram os estados em que mais ocorreram ações fiscais.
As
ações fiscais em que mais ocorreram a identificação de trabalhadores em
condição análoga à de escravo aconteceram em Macaé (RJ), no setor de construção
civil, em que foram identificados 118 trabalhadores em condições análogas à de
escravo; Sooretama (ES), em uma colheita de café onde foram identificados 86
trabalhadores; e em Picos (PI), na coleta da palha da carnaúba, onde a
fiscalização encontrou 61 trabalhadores.
Construção civil, agricultura e pecuária estão no topo da
lista negra.
Construção
civil, agricultura, e pecuária foram as atividades nas quais houve o maior
número de trabalhadores identificados.
Já as
atividades com maior incidência de ações fiscais foram pecuária, construção
civil e indústria madeireira.
O MTE
também afirma que, de um total de 248 empregadores fiscalizados, em 129 não
foram identificados nenhum tipo de trabalho em condições análogas às de
escravo.
No meio
urbano, Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro lideram o ranking de estados
com mais atuações fiscais do órgão - 59 ações foram realizadas do total de 248
ocorridas em 2014, e 24 destas produziram a identificação de 561
trabalhadores
Os
números são decorrentes das ações de fiscalização das equipes do Grupo Especial
de Fiscalização Móvel (GEFM), diretamente vinculadas à Detrae e também da
atuação dos auditores fiscais do Trabalho lotados nas Superintendências
Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE) em todo país.
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