FONTE: Nathália Guimarães, LeiaJá, TRIBUNA DA BAHIA.
O
canabidiol, substância presente na maconha e que não possui efeito alucinógeno,
foi liberado para fins medicinais e terapêuticos pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) na quarta-feira (14.01).
Quando
chegarem às farmácias, os medicamentos que usarem o composto serão controlados
e precisarão de receitas para serem vendidos.
Segundo
a Polícia Federal (PF), quem for pego comercializando ou adquirindo o produto
ilegalmente, estará passivo de prisão em flagrante por tráfico de drogas com
penas que variam de 5 a 15 anos de reclusão.
Nas
próximas semanas, a Anvisa deverá irá expedir normas para que laboratórios
possam fabricar medicamentos com a substância, além de uma resolução para
facilitar a importação do produto. No Brasil, apenas um laboratório estrangeiro
pediu o registro no órgão regulador para importar e comercializar um remédio
com a matéria prima.
Apesar
da exclusão do canabidiol da lista de substâncias proibidas no Brasil, o
processo para importar produtos à base do composto em associação a outras
substâncias derivadas da maconha permanece o mesmo e exige autorização
excepcional da Anvisa. Além disso, o cultivo da planta continua proibido no
Brasil.
Dentre
os 17 países que já aprovaram substância da maconha para fins medicinais estão
o Canadá, Estados Unidos, Inglaterra, Holanda, Espanha, Itália, Israel,
Uruguai, Chile, Bélgica, Finlândia, França, Dinamarca, Romênia e Suíça.
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