FONTE: TRIBUNA DA
BAHIA.
A
poluição sonora invade de diferentes formas o dia-a-dia, seja com o ruído do
trânsito, um canteiro de obras e até mesmo dentro de casa, com o secador de
cabelo.
Todos
esses barulhos são inconvenientes para a saúde. E, dependendo do volume e da
frequência, podem causar danos irreversíveis à audição.
De
acordo com a Norma Regulamentadora nº 15 do Ministério do Trabalho, em 85
decibéis (dB) o tempo máximo de exposição é de 8 horas/dia.
Existem
4 categorias de sons. Até aos 80 dB – som de um restaurante com movimento
- não há qualquer risco para o ouvido, qualquer que seja o tempo de
exposição.
Até 90 dB – som de um cortador de grama - aproxima-se da zona nociva. De 90 dB a
115 – músicas ouvidas com fones de ouvidos - o sistema auditivo está em
risco.
Acima de 115 dB – som de um rojão - os ruídos provocam imediatamente lesões
irreversíveis.
De
acordo com a fonoaudióloga Camila Quintino da Starkey do Brasil, líder mundial
em tecnologia auditiva, dependendo da sensibilidade do indivíduo e do tempo de
exposição ao ruído, os sintomas podem ser súbitos e geralmente irreversíveis.
“A
preocupação maior são as lesões que acontecem nas células auditivas caso a
pessoa fique exposta ao ruído intenso, o que pode causar a surdez. Essas
células possuem um número limitado e, quando danificadas, não se regeneram.
Além disso, os efeitos da exposição aos sons altos são estresse, depressão,
dores de cabeça, perda de memória e cansaço”, comenta Camila.
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