FONTE: CORREIO DA BAHIA ( ).
O PM coletou dados
e documentos de presos com tatuagem e foi construindo a cartilha.
A cartilha feita por um policial militar com estudo sobre o significado
das tatuagens no mundo do crime foi disponibilizada online pela corporação. Para lê-la, clique aqui. O capitão Alden José Lázaro da Silva, do
Batalhão Especializado em Policiamentos de Eventos, foi quem elaborou a
cartilha, que traz 36 tipos de tatuagens associadas a crimes específicos. O
material, publicado em 2012, já é usado pela PM no combate à violência.
"A cartilha de orientação de tatuagens é mais uma
ferramenta usada no cotidiano da atividade policial para ajudar a nortear as
investigações de crimes. Muitas estão associadas a organizações criminosas como
o Primeiro Comando da Capital (PCC), os Caveiras e o Comando da Paz. Isso não
significa que quem tiver qualquer tatuagem será abordado. Os determinados tipos
de tatuagem encontrados nos presos e a parte do corpo onde foram colocados
servirão de alerta, mas as investigações acontecerão caso a gente identifique
outros indícios", explica o capitão Alden.
As imagens usadas variam. A índia costuma ser associada à
morte de policiais. A caveira também é usada por homicidas, também ligado à
morte de policiais. A cruz tem vários significados que podem varias, mas
geralmente está ligada a pessoas que já foram presos ou condenados pela
Justiça. O saci pererê está associado ao tráfico de drogas - ou usuários. Magos
e duendes também são comuns em traficantes de drogas.
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Segundo o capitão, a construção desses significados foi
feita com pesquisa e experiência. "Deparávamos frequentemente com a
incidência de certos tipos de tatuagens. Após investigações, a gente conseguia
eventualmente ligar alguns dos símbolos a crimes relacionados. Isso se tornou
cada vez mais frequente nas conversas entre policiais civis, militares e
federais. Tinha virado praticamente uma lenda urbana", conta.
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