FONTE: iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.
Um
estudo conduzido pela Unicamp e PUC-Campinas, ambas no interior de São Paulo, e
publicado no jornal Advances in Urology, concluiu que a posição sexual em que a
mulher fica por cima é a mais propensa a causar uma fratura de pênis no homem.
A
equipe formada pelos pesquisadores Leonardo O. Reis, Macerlo Cartapatti, Rafael
Marmiroli, Eduardo Jeronimo de Oliveira Júnior, Adriano Fregonesi e Ricardo
Destro Saade analisou 44 casos suspeitos de fratura de pênis ocorridos entre
janeiro de 2000 e março de 2013 em Campinas, dos quais 42 foram confirmados.
Com
base nos dados clínicos e em entrevistas com os pacientes, os pesquisadores
levantaram as circunstâncias por trás de cada caso: 32 durante a relação
sexual, seis durante a "manipulação do pênis" e quatro não ficaram
esclarecidos.
Nas
fraturas durante a relação sexual, a posição mais citada foi a em que a mulher
fica por cima, com 14 casos (o que representa 50% dos casos entre
heterossexuais), seguido da "de quatro" (oito casos) e a em que o
homem fica por cima, mas, neste último cenário, trata-se de casais
homossexuais. "Conclusões: a 'mulher por cima' é a posição sexual mais
arriscada", informa o estudo.
Segundo
a pesquisa, uma das hipóteses para esta posição ser mais perigosa se deve ao
fato da mulher usar todo o peso do seu corpo em cima do homem, e como é ela
quem controla os movimentos, ela geralmente não percebe que algo está errado -
uma fratura, por exemplo - de cara, enquanto o homem, quando está por cima, tem
melhores chances de controlar os movimentos antes que o pior aconteça.
Os
pesquisadores pediram ainda que os pacientes, com idade entre 18 e 60 anos,
descrevessem os sintomas imediatos. Metade afirmou que ouviu um estalo, seguido
de dor e inchaço. Dois homens também sofreram com disfunção erétil após o
acidente.
Apesar
do susto que o resultado deste estudo por causar, a equipe da Unicamp e
PUC-Campinas informou que a fratura de pênis não é uma ocorrência comum, mas
que, quando ocorre, o paciente deve ser ágil ao pedir ajuda médica, embora
muitos homens sintam-se constrangidos com a lesão.
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