FONTE: Laís Peterlini (www.bolsademulher.com).
Ginecologista explica quando a calcinha molhada é sinal de que algo está
errado.
Se você
nunca fica com a calcinha seca, não se preocupe! Segundo o ginecologista
Fernando Prado Ferreira, toda mulher produz uma secreção pelos
órgãos genitais que tem a função de lubrificar
o trato genital. “Essa secreção serve tanto para facilitar a relação
sexual como para proteger o tecido de lesões. Toda mulher produz esse
líquido”, explica. Aprenda a diferenciar o corrimento ruim da secreção
normal:
Secreção
normal.
É um líquido bem fluído que tem, no máximo, uma consistência de
clara de ovo. Não tem cheiro desagradável e deve ser incolor
ou branco bem claro. Não provoca coceira, dor ou ardência. “Se
a secreção se encaixar nesse descritivo, a mulher não precisa se preocupar. Não
há necessidade de tratamento”, afirma o ginecologista. No período
pré-ovulatório, que acontece no meio do ciclo menstrual, pode
haver um aumento na quantidade dessa secreção, o que também é normal.
Corrimento.
Se sua calcinha apresentar uma secreção branca,
similar à aparência de leite talhado, ou até mesmo amarela,
fique atenta! Outro indício é o cheio ruim. “O corrimento
apresenta um odor mais forte, que pode até lembrar o cheiro de peixe podre”,
diz Ferreira. Segundo o ginecologista esse corrimento surge quando há alguma
infecção genital. Normalmente ele causa coceira ou ardência. O
ginecologista vai diagnosticar qual o tipo de infecção – por
fungo ou bactéria – e indicar o tratamento mais adequado, que pode ser com
creme vaginal, antibiótico ou banho de assento. “Outra dica importante para
evitar infecções é que a mulher deve limpar-se sempre de frente para trás e
nunca o contrário para evitar transferir bactérias do ânus para a vagina”,
explica Ferreira. Ainda segundo o especialista, a mulher deve se certificar com
seu médico que o corrimento não é sexualmente transmissível, pois, nesse caso,
o parceiro também precisará de tratamento.
Pode?
Segundo Ferreira, o uso de absorventes diários não é indicado
porque podem causar alergia e abafam uma área úmida que tem facilidade de
acumular bactérias. O sabonete íntimo não é necessário, mas não está proibido.
“Para as mulheres que preferem usá-lo, duas ou três vezes na semana é o certo”,
afirma.
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