FONTE: iG São Paulo, TRIBUNA DA BAHIA.
Ela
aparece, fica ali e pode ter carinha de inofensiva. Mas nem sempre é. Algumas
das pintas que pipocam em seu corpo e acabam sendo intensificadas no verão
podem ser um câncer de pele.
Pessoas
com pele clara, cabelos e olhos também claros, sardas, ruivos e quem tem
histórico de câncer na família formam o grupo de maior risco.
Fazer o
autoexame, portanto, é fundamental para identificar anormalidades na pele.
Lesões na pele, pintas e outros sinais de câncer podem ser avaliados com uma
dica simples dos profissionais do Hospital Sírio Libanês: a técnica
ABCD+E.
Basta
verificar se as pintas apresentam uma ou mais características a seguir:
A – Assimetria: uma metade da pinta não se parece com a outra. A pinta
benigna geralmente é simétrica.
B – Borda: irregular, mal definida;
C – Cor: Vários tons de cor em uma mesma pinta. A lesão benigna
geralmente tem apenas uma cor;
D – Diâmetro: Pintas benignas geralmente medem menos que seis milímetros;
E – Evolução: Modificação das características da pinta ao longo do tempo.
Da pele para outros órgãos.
Apesar
de a pinta ser o tipo clássico do câncer de pele, algumas formas do câncer
podem se espalhar para outros órgãos no corpo. Segundo dados do Instituto
Nacional do Câncer (Inca), há cerca de 182 mil novos casos de câncer de pele
(não melanoma) no Brasil, por ano.
O
melanona, tipo mais letal e que também começa na pinta, atinge cerca de 6 mil
brasileiros por ano. Nos estágios mais avançados, há mais probabilidade de
metástase para outros órgãos, com pior prognóstico e número reduzido de opções
terapêuticas.
Prevenir,
portanto, é o melhor remédio. O Núcleo Avançado de Câncer de Pele do Hospital
Sírio-Libanês faz uma alerta sobre a prevenção dessa doença. A médica
coordenadora do núcleo, Cristina Abdalla, explica que é importante evitar a
exposição excessiva ao sol.
“Muita
gente pensa que o uso do protetor solar é suficiente para evitar problemas. No
entanto, a principal recomendação é evitar a exposição aos raios ultravioleta
excessiva e principalmente entre 10h e 16h. O uso do protetor solar é
importante sempre, mas não se esqueça de evitar a exposição direta ao sol,
usando chapéu, óculos, roupas protetoras e procurar a sombra de uma árvore ou
guarda sol”, explica a especialista.
Segundo
ela, é importante reaplicar o protetor solar a cada duas horas e, depois de um
banho de mar ou piscina, ser reaplicado imediatamente, mesmo se o protetor
disser que é resistente à água.
Nenhum comentário:
Postar um comentário