FONTE: do
UOL, em São Paulo (noticias.uol.com.br).
Através de um
aparelho de ultrassom 4D, a pesquisadora Nadja Reissland, da Universidade
Durham, registrou a diferença no desenvolvimento de dois fetos de 32 semanas.
Um deles é filho de uma mãe fumante, e o outro, de uma mãe não fumante.
A cientista concluiu
que os bebês de mães fumantes tocam a todo momento o rosto e a boca. Isso
significa que seu desenvolvimento está atrasado, uma vez que os fetos
normalmente deixam de tocar seus rostos com tanta frequência de acordo com a
proximidade do nascimento. Fumar durante a gravidez levaria, portanto, a um
atraso no sistema nervoso central do bebê.
A pesquisa foi feita
com vinte mães no hospital universitário James Cook, em Middlesbrough, na
Inglaterra. Quatro delas fumavam cerca de 14 cigarros por dia. Após o
ultrassom, feito com 24, 28, 32 e 36 semanas, a professora Nadja Reissland
detectou a diferença no desenvolvimento dos fetos. Apesar dos resultados, a
professora afirmou em entrevista ao jornal "Daily Mail" que acredita
que um estudo mais completo precisa ser feito para ter uma amostragem maior e
principalmente para relacionar a interação entre o estresse maternal e o
tabagismo.
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