O adoçante artificial
conhecido como sacarina, cujo consumo esteve relacionado ao câncer durante
décadas, pode ter efeitos inibidores sobre as células cancerígenas, segundo a
conclusão de um estudo cujos resultados foram publicados na terça-feira (24)
pela Universidade da Flórida (UFA), nos Estados Unidos.
O estudo indica que a sacarina "tem capacidade para inibir uma enzima presente em muitos tipos de câncer" que contribui para que as "células tumorais sobrevivam e entrem em metástases", destacou em comunicado Robert MacKenna, professor de Bioquímica e Biologia Molecular da Faculdade de Medicina da UFA.
Os pesquisadores acreditam que a sacarina pode levar ao desenvolvimento de remédios que sirvam para o "tratamento de cânceres mais agressivos, como os de tórax, fígado, próstata, rins e pâncreas".
Os resultados do estudo do centro universitário de Gainesville, na Flórida, serão apresentados amanhã pela Sociedade Química Americana em um convenção na cidade de Denver, no Colorado.
A descoberta aconteceu depois que um graduado assistente de pesquisa da UFA, Brian Mahon, se perguntou como a sacarina poderia atuar sobre a enzima "carbonic anhydrase IX", que está presente em um grande número de cânceres agressivos.
Após realizar uma série de experimentos preliminares, os investigadores estudaram os efeitos da sacarina sobre as células malignas de um câncer de tórax.
"Vimos literalmente que o índice de crescimento das células cancerígenas caia lentamente quando adicionávamos o adoçante", disse McKenna, responsável pelo estudo.
A primeira conclusão é que uma "base de sacarina" poderia ser usada em conjunto com outros medicamentos para o tratamento do câncer, como quimioterapia e radiação, segundo os cientistas, já que o adoçante "pode desacelerar o crescimento do câncer e oferecer uma oportunidade" para que os tratamentos citados "sejam mais efetivos" na batalha contra a doença.
Ironicamente, este adoçante foi classificado há algum tempo como potencialmente cancerígeno, mas, na atualidade, a Agência de Controle de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) considera a sacarina como um produto seguro para o consumo.
"A sacarina era vista como o 'bandido', e não era. De fato, pode ser o 'mocinho'" deste filme, acrescentou McKenna.
O estudo indica que a sacarina "tem capacidade para inibir uma enzima presente em muitos tipos de câncer" que contribui para que as "células tumorais sobrevivam e entrem em metástases", destacou em comunicado Robert MacKenna, professor de Bioquímica e Biologia Molecular da Faculdade de Medicina da UFA.
Os pesquisadores acreditam que a sacarina pode levar ao desenvolvimento de remédios que sirvam para o "tratamento de cânceres mais agressivos, como os de tórax, fígado, próstata, rins e pâncreas".
Os resultados do estudo do centro universitário de Gainesville, na Flórida, serão apresentados amanhã pela Sociedade Química Americana em um convenção na cidade de Denver, no Colorado.
A descoberta aconteceu depois que um graduado assistente de pesquisa da UFA, Brian Mahon, se perguntou como a sacarina poderia atuar sobre a enzima "carbonic anhydrase IX", que está presente em um grande número de cânceres agressivos.
Após realizar uma série de experimentos preliminares, os investigadores estudaram os efeitos da sacarina sobre as células malignas de um câncer de tórax.
"Vimos literalmente que o índice de crescimento das células cancerígenas caia lentamente quando adicionávamos o adoçante", disse McKenna, responsável pelo estudo.
A primeira conclusão é que uma "base de sacarina" poderia ser usada em conjunto com outros medicamentos para o tratamento do câncer, como quimioterapia e radiação, segundo os cientistas, já que o adoçante "pode desacelerar o crescimento do câncer e oferecer uma oportunidade" para que os tratamentos citados "sejam mais efetivos" na batalha contra a doença.
Ironicamente, este adoçante foi classificado há algum tempo como potencialmente cancerígeno, mas, na atualidade, a Agência de Controle de Alimentos e Remédios dos Estados Unidos (FDA, sigla em inglês) considera a sacarina como um produto seguro para o consumo.
"A sacarina era vista como o 'bandido', e não era. De fato, pode ser o 'mocinho'" deste filme, acrescentou McKenna.
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