FONTE: TRIBUNA DA
BAHIA.
O dia
26 de março foi batizado como Dia Roxo ou Purple Day para chamar a atenção
sobre a epilepsia, uma das doenças neurológicas mais comuns, que, segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), afeta aproximadamente 1% da população –
mais de 50 milhões de pessoas no mundo. Estima-se que Salvador tenha cerca de
30 mil pessoas com a doença.
O
movimento internacional surgiu em 2008, no Canadá, e o Brasil aderiu em 2011,
conforme registros da Academia Brasileira de Neurologia. A cor roxa foi
escolhida como símbolo da campanha de conscientização por causa da flor de
lavanda, frequentemente associada à solidão.
Conforme
explica o neurologista do Cárdio Pulmonar Humberto Castro Lima Filho, o
preconceito e o isolamento ainda são os maiores problemas enfrentados pelos
pacientes. “Existem tratamentos eficazes e cerca de 70% a 80% dos pacientes
afetados conseguem ficar totalmente livres de crises, levando uma vida normal”,
reforça, lembrando que a epilepsia não é contagiosa.
Dr.
Humberto foi convidado para participar da sessão especial “Dia Mundial de
Conscientização sobre a Epilepsia”, na Assembleia Legislativa da Bahia, nesta
quinta-feira (26), às 10h.
A doença.
“Mais frequente em crianças e idosos, a epilepsia é caracterizada por crises epilépticas recorrentes, geradas por uma atividade excessiva e anormal dos neurônios cerebrais”, explica o neurologista Humberto Castro Lima Filho, acrescentando que existem vários tipos de crises epilépticas que ocorrem de forma repentina.
“Mais frequente em crianças e idosos, a epilepsia é caracterizada por crises epilépticas recorrentes, geradas por uma atividade excessiva e anormal dos neurônios cerebrais”, explica o neurologista Humberto Castro Lima Filho, acrescentando que existem vários tipos de crises epilépticas que ocorrem de forma repentina.
A convulsão está entre as crises mais comuns, quando o
indivíduo apresenta perda abrupta da consciência, com abalos dos quatro
membros, podendo ter mordedura de língua, salivação excessiva e urinando ou
defecando nas calças durante a crise. “A recuperação da consciência se dá de
forma gradual e o paciente pode queixar-se de dor na cabeça e no corpo”,
explica.
Nas epilepsias estruturais há um dano cerebral evidente, como um tumor, uma sequela de derrame, uma má formação do desenvolvimento cerebral. “Geralmente, são mais difíceis de tratar e, caso não haja uma boa resposta aos medicamentos, o paciente pode ser candidato à cirurgia de epilepsia”, diz, orientando que o neurologista é o profissional qualificado para o diagnóstico da doença e orientação de tratamento.
Na
Bahia ainda não é possível fazer a cirurgia pela rede pública e os paciente que
necessitam do serviço são encaminhados para fora do estado, através do programa
de Tratamento Fora do Domicílio (TFD).
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