Brasília - A proposta em
estudo no governo de regular serviços hospitalares e ambulatoriais para conter
reajustes de planos de saúde surpreendeu a Sociedade Brasileira de Patologia
Clínica e de Medicina Laboratorial. A presidente da entidade, Paula Távora,
afirma não ter sido chamada para a discussão e rebate a informação de que o
setor teria impacto significativo nos custos das operadoras. "Laboratórios
não têm reajustes há oito anos", afirma.
A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que reúne empresas na área de patologia clínica, anatomia patológica e de radiologia reforça o discurso de Paula e garante que, nos casos de reajustes concedidos, eles ocorrem abaixo da inflação médica.
Reportagem publicada na edição de segunda-feira do jornal O Estado de S. Paulo mostra que relatório da Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, propõe a criação de regras para prestadores de serviços de saúde como uma estratégia para reduzir os custos da área. A titular da Senacon, Juliana Pereira, afirma não haver fiscalização nos serviços, que cobram o quanto desejam. Em nota, a Abramed reconhece que o modelo atual apresenta problemas, mas observa que para se chegar a um novo formato é preciso realizar uma discussão profunda "muito mais do que apontar culpados".
Paula admite haver excessos no número de pedidos de exames feitos por profissionais. "Mas esse é um problema que não se resolve com essa regulação, mas com capacitação de estudantes na graduação e profissionais que já estão em atividade no mercado", disse. "Há um discurso antigo de que exames são feitos e não são retirados, o que provaria que eles são desnecessários. Mas é preciso lembrar que, com avanços da tecnologia, muitas vezes pacientes têm acesso a laudos por internet", observou.
A Abramed contesta ainda afirmações de representantes de planos de saúde de que, muitas tecnologias são incorporadas na saúde suplementar sem que haja uma avaliação do custo benefício. A associação argumenta que tecnologia é uma ferramenta importante para se alcançar diagnóstico precoce e um tratamento mais eficiente e observa que todas tecnologias, antes de serem liberadas no País são avaliadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e somente passam a ser consideradas como de oferta obrigatória nos planos depois de autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed), que reúne empresas na área de patologia clínica, anatomia patológica e de radiologia reforça o discurso de Paula e garante que, nos casos de reajustes concedidos, eles ocorrem abaixo da inflação médica.
Reportagem publicada na edição de segunda-feira do jornal O Estado de S. Paulo mostra que relatório da Secretaria Nacional do Consumidor, do Ministério da Justiça, propõe a criação de regras para prestadores de serviços de saúde como uma estratégia para reduzir os custos da área. A titular da Senacon, Juliana Pereira, afirma não haver fiscalização nos serviços, que cobram o quanto desejam. Em nota, a Abramed reconhece que o modelo atual apresenta problemas, mas observa que para se chegar a um novo formato é preciso realizar uma discussão profunda "muito mais do que apontar culpados".
Paula admite haver excessos no número de pedidos de exames feitos por profissionais. "Mas esse é um problema que não se resolve com essa regulação, mas com capacitação de estudantes na graduação e profissionais que já estão em atividade no mercado", disse. "Há um discurso antigo de que exames são feitos e não são retirados, o que provaria que eles são desnecessários. Mas é preciso lembrar que, com avanços da tecnologia, muitas vezes pacientes têm acesso a laudos por internet", observou.
A Abramed contesta ainda afirmações de representantes de planos de saúde de que, muitas tecnologias são incorporadas na saúde suplementar sem que haja uma avaliação do custo benefício. A associação argumenta que tecnologia é uma ferramenta importante para se alcançar diagnóstico precoce e um tratamento mais eficiente e observa que todas tecnologias, antes de serem liberadas no País são avaliadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e somente passam a ser consideradas como de oferta obrigatória nos planos depois de autorização da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
*** Lígia
Formenti & Murilo Rodrigues Alves.
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