Quantas vezes invocamos a luz nos círculos da fé religiosa!
Despreocupados, aconselhamos amigos que a procurem e, em muitas ocasiões,
inadvertidamente, receitamo-la para os irmãos que consideramos nas sombras.
Através de conversações ociosas, indicamos criaturas que não a possuem e,
sempre que tomamos a palavra em público, suplicamo-la para o mundo em altos
brados.
Em verdade, semelhante cooperação é oportuna e salutar, quando baseada na sinceridade e na reta intenção; todavia, freqüentemente olvidamos a palavra do Senhor que nos recomendou aproveitar as oportunidades da experiência humana, na iluminação de nós mesmos, através do devotamento ao próximo.
O problema avultava em minhas cogitações.
Os amigos nada me sugeriam, nada reclamavam. Amparavam-me sorridentes e felizes; no entanto, as irradiações brilhantes de que as faziam acompanhar constituíam silenciosa advertência.
Eu não providenciara luz para mim mesmo. Conduzira muitos desencarnados à fonte sublime das claridades evangélicas, mas esquecera as próprias necessidades.
Doutrinara muita gente ou pretendia haver doutrinado e, em todo o meu movimento verbal da pregação cristã, salientara o imperativo da luz para os corações humanos.
Contudo, agora, que participava de uma sociedade espiritual, reconhecia a opacidade de minha alma. Mantinha-se-me o perispírito no mesmo aspecto em que se caracterizava na experiência física.
Oh! Senhor, por que não fazemos bastante silêncio, dentro de nós para ouvir-te os ensinos, enquanto nos demoramos nos átrios do mundo?
Olá Alma Irmã, nossas Fraternais Saudações!
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Desejamos a você e aos seus amores um ótimo final de semana com muita
paz e saúde!
Abraços fraternais. Centro Espírita Caminhos de Luz – Pedreira – SP – Brasil.
Pelo Espírito Irmão Jacob - Do livro: Voltei,
Médium: Francisco Cândido Xavier.
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