Tédio é reconhecido
como um estado de insatisfação com a monotonia de determinada situação. O
conceito parece-lhe familiar?
Segundo um estudo realizado pela Universidade Central de
Lancashire, Inglaterra, ‘morrer’ de tédio tem os seus benefícios.
Está a assistir uma apresentação de PowerPoint e vai no
10º diapositivo de 75. O seu patrão está presente, por isso, não pode desligar
e ir ver as novidades no Facebook. O tempo não passa e sente-se mais aborrecido
que nunca. Então começa a pensar: será que é possível morrer de tédio?
Bem, sim e não. O tédio tem, tradicionalmente, uma má
reputação. Segundo dados recolhidos pleo jornal ‘The Guardian’, em 2009, um
estudo com 7,524 funcionários públicos descobriu que aqueles que tinham níveis
mais altos de tédio tinham quase 40% mais probabilidade de morrer, ao fim de 25
anos, do que aqueles que não se mostraram entediados.
Os funcionários entediados também foram registados com
uma pior saúde e mostraram ser menos ativos no trabalho. Os autores do estudo
especulam que o tédio e a inatividade possa levar a que as pessoas bebam e
fumem mais – atividades que em nada estão interligadas com a longevidade.
O tédio é muitas vezes definido como um estado de
insatisfação com a monotonia de determinada situação, normalmente com um pouco
de inquietação ou fadiga. Por isso, pode parecer contraditório que os
investigadores sugiram que o tédio pode ter benefícios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário