FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.
Especialista fala sobre a importância do
transplante cardíaco.
A prática de transplantar um coração para outra pessoa foi
realizada pela primeira vez no ano de 1967 na África do Sul e desde então vêm
salvando diversas vidas.
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no ano passado, esse tipo de cirurgia teve um aumento de 11% quando comparado o 1º semestre de 2014 (156) com o de 2015 (173). Este foi o melhor desempenho já registrado em um 1º semestre para transplantes de coração.
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no ano passado, esse tipo de cirurgia teve um aumento de 11% quando comparado o 1º semestre de 2014 (156) com o de 2015 (173). Este foi o melhor desempenho já registrado em um 1º semestre para transplantes de coração.
Quando se consegue um coração para a realização da
cirurgia, a probabilidade do paciente obter sucesso é superior a 80%. Um
dos casos mais recentes é o da curitibana Isabela, que tem seis meses de vida,
e é a mais nova pessoa na fila de transplantes no Brasil.
A menina que sofre de uma doença que aumenta o tamanho do órgão está internada desde novembro e como a medicação não tem sido suficiente para reverter o problema o transplante se tornou a única chance dela sobreviver.
A menina que sofre de uma doença que aumenta o tamanho do órgão está internada desde novembro e como a medicação não tem sido suficiente para reverter o problema o transplante se tornou a única chance dela sobreviver.
Outras indicações para transplante cardíaco são:
casos de doença coronária grave, miocardiopatia, doença cardíaca congênita
e válvulas cardíacas com alterações graves.
Não existe uma faixa etária adequada para a realização desta técnica, porém, não é recomendado para pacientes acima dos 65 anos, devido a fragilidade da saúde e a baixa expectativa de vida.
Não existe uma faixa etária adequada para a realização desta técnica, porém, não é recomendado para pacientes acima dos 65 anos, devido a fragilidade da saúde e a baixa expectativa de vida.
“A
técnica é realizada no hospital, sendo necessário uma equipe multidisciplinar
competente e treinada. Em alguns casos, uma internação mais prolongada é
necessária para que, cuidados específicos sejam realizados para que não ocorra
a rejeição do órgão. É uma cirurgia complexa e delicada, em que
o órgão é substituído por outro, necessariamente, compatível”, finaliza Sobral.
Sobre o especialista.
Doutor Marcelo Luiz
Peixoto Sobral é membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia
Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB,
Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca
Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da
Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais
de 4.000 cirurgias realizadas.
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