quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

TRANSPLANTE DE CORAÇÃO PODE SALVAR VIDAS; PROCEDIMENTO REGISTRA AUMENTO...

FONTE: TRIBUNA DA BAHIA.


Especialista fala sobre a importância do transplante cardíaco.



A prática de transplantar um coração para outra pessoa foi realizada pela primeira vez no ano de 1967 na África do Sul e desde então vêm salvando diversas vidas.

Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no ano passado, esse tipo de cirurgia teve um aumento de 11% quando comparado o 1º semestre de 2014 (156) com o de 2015 (173). Este foi o melhor desempenho já registrado em um 1º semestre para transplantes de coração.

Quando se consegue um coração para a realização da cirurgia, a probabilidade do paciente obter sucesso é superior a 80%. Um dos casos mais recentes é o da curitibana Isabela, que tem seis meses de vida, e é a mais nova pessoa na fila de transplantes no Brasil.

A menina que sofre de uma doença que aumenta o tamanho do órgão está internada desde novembro e como a medicação não tem sido suficiente para reverter o problema o transplante se tornou a única chance dela sobreviver.
Outras indicações para transplante cardíaco são: casos de doença coronária grave, miocardiopatia, doença cardíaca congênita e válvulas cardíacas com alterações graves.

Não existe uma faixa etária adequada para a realização desta técnica, porém, não é recomendado para pacientes acima dos 65 anos, devido a fragilidade da saúde e a baixa expectativa de vida. 
“A técnica é realizada no hospital, sendo necessário uma equipe multidisciplinar competente e treinada. Em alguns casos, uma internação mais prolongada é necessária para que, cuidados específicos sejam realizados para que não ocorra a rejeição do órgão.  É uma cirurgia complexa e delicada, em que o órgão é substituído por outro, necessariamente, compatível”, finaliza Sobral.
Sobre o especialista.

Doutor Marcelo Luiz Peixoto Sobral é membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, Título de Especialista em Cirurgia Cardiovascular pela AMB, Membro Habilitado e Especialista do Departamento de Estimulação Cardíaca Artificial (DECA). MBA Executivo em Saúde pela FGV. Cirurgião Cardiovascular da Real e Benemérita Associação Portuguesa de Beneficência de São Paulo com mais de 4.000 cirurgias realizadas.

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