Estocolmo, 22 Fev
2016 (AFP) - Os europeus terão de limitar seu
consumo de carne bovina e produtos lácteos para atingir as metas de redução da
emissão de gases causadores do efeito estufa - de acordo com um estudo
científico sueco publicado nesta segunda-feira.
A agricultura e a indústria agroalimentar representam um quarto do total das emissões da União Europeia (UE) desses gases prejudiciais ao clima.
"Uma forte redução, de 50% e inclusive mais, do consumo de carne de ruminantes é muito provavelmente inevitável, caso queiram atingir as metas da UE", afirmam quatro pesquisadores, especialistas em economia, meio ambiente e biologia.
"Não devemos abandonar a carne completamente", disse Stefan Wirsenius, citado em comunicado da Universidade da Escola Politécnica Chalmers de Gotemburgo, na Suécia.
"As aves e os porcos produzem emissões bem mais baixas", afirmou.
A produção de carne bovina contendo um quilo de proteína provoca a emissão de 200 kg de CO2, contra somente entre 10 e 30 kg de CO2 para o equivalente em carne de porco, ou de frango.
Para limitar as emissões do gado, também é necessário reduzir a demanda de produtos lácteos. Um quilograma de proteínas em produtos lácteos provoca quatro vezes mais emissões de gases causadores de efeito estufa do que o equivalente em produtos de ave.
"Para uma superfície arável dada, uma passagem da produção europeia da carne bovina para a carne de porco e/ou de frango, ou dos produtos lácteos para a alimentação vegetal, pode fazer aumentar consideravelmente, e não baixar, a oferta mundial de proteínas alimentares", ressaltaram os autores do estudo, publicado na revista Food Policy.
Eles exploraram outros dois métodos de reduzir as emissões de gases de efeito estufa provenientes da agricultura e do setor agroalimentar.
A mais promissora é a melhora das técnicas agrícolas.
"As emissões fruto do armazenamento de estrume podem ser praticamente eliminadas, se as instalações forem cobertas, e os gases queimados. E as emissões da produção de fertilizantes são amplamente evitáveis, recorrendo às mais novas tecnologias", afirma o autor principal do estudo, David Bryngelsson.
Reduzir o desperdício de alimentos teria, relativamente, uma baixa incidência, visto que as emissões seriam reduzidas apenas entre 5% e 10%.
A agricultura e a indústria agroalimentar representam um quarto do total das emissões da União Europeia (UE) desses gases prejudiciais ao clima.
"Uma forte redução, de 50% e inclusive mais, do consumo de carne de ruminantes é muito provavelmente inevitável, caso queiram atingir as metas da UE", afirmam quatro pesquisadores, especialistas em economia, meio ambiente e biologia.
"Não devemos abandonar a carne completamente", disse Stefan Wirsenius, citado em comunicado da Universidade da Escola Politécnica Chalmers de Gotemburgo, na Suécia.
"As aves e os porcos produzem emissões bem mais baixas", afirmou.
A produção de carne bovina contendo um quilo de proteína provoca a emissão de 200 kg de CO2, contra somente entre 10 e 30 kg de CO2 para o equivalente em carne de porco, ou de frango.
Para limitar as emissões do gado, também é necessário reduzir a demanda de produtos lácteos. Um quilograma de proteínas em produtos lácteos provoca quatro vezes mais emissões de gases causadores de efeito estufa do que o equivalente em produtos de ave.
"Para uma superfície arável dada, uma passagem da produção europeia da carne bovina para a carne de porco e/ou de frango, ou dos produtos lácteos para a alimentação vegetal, pode fazer aumentar consideravelmente, e não baixar, a oferta mundial de proteínas alimentares", ressaltaram os autores do estudo, publicado na revista Food Policy.
Eles exploraram outros dois métodos de reduzir as emissões de gases de efeito estufa provenientes da agricultura e do setor agroalimentar.
A mais promissora é a melhora das técnicas agrícolas.
"As emissões fruto do armazenamento de estrume podem ser praticamente eliminadas, se as instalações forem cobertas, e os gases queimados. E as emissões da produção de fertilizantes são amplamente evitáveis, recorrendo às mais novas tecnologias", afirma o autor principal do estudo, David Bryngelsson.
Reduzir o desperdício de alimentos teria, relativamente, uma baixa incidência, visto que as emissões seriam reduzidas apenas entre 5% e 10%.
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