FONTE: Beatriz Bradley para o Ig, TRIBUNA DA BAHIA.
Psicóloga fala sobre mulheres que tiram ao roupa
quando exageram na bebida e alerta: "O álcool acessa o cérebro na parte do
prazer e desinibição".
O que
leva uma pessoa a tirar a roupa na frente de todo mundo após algumas doses de
bebida alcoolica? A reação de Adélia e Ana Paula, que surgiram com os seios à
mostra na frente das câmeras do "Big Brother Brasil", não é incomum.
Segundo especialista, ao abusar do álcool, a pessoa se solta e toma atitudes
que não tomaria se estivesse sóbria.
"A
pessoa fica mais desinibida. O álcool acessa o cérebro na parte do prazer e
desinibição", explica a psicóloga Ana Cristia Fraia, que ainda alerta.
"A prática não é exclusividade das mulheres".
A
especialista afirma que o fato de tirar a roupa não tem um significado
específico. "É uma questão de se sentir mais livre", conta.
"Você perde a noção do que é certo e errado e fica conectado a seus
desejos, acaba agindo de acordo com a vontade".
De
acordo com Ana Cristina, existe uma explicação para que muitos dos efeitos
causados pelo álcool estejam mais presentes no sexo feminino. "Geralmente
a mulher tem resistência mais baixa, ela é mais magra, ou seja, é algo que
depende da questão física também".
No dia seguinte...
Qualquer
pessoa que já tenha experimentado a sensação de estar embriagado e
consequentemente ter ressaca no dia seguinte sabe que a sensação não é das
melhores. "Quando a pessoa se dá conta de seus atos, ela fica mal, se
arrepende, pode sentir muita culpa e gerar uma certa depressão", explica a
psicóloga.
"O álcool é um depressor".
Todo
cuidado é pouco na hora de sair e se divertir. Beber é legal, mas deve ter hora
certa para acabar. "O que acontece é que essa sensação é tão boa que faz o
que a pessoa queira mais e mais", alerta a especialista. "O álcool é
um depressor".
Consumo recomendado.
A diretora
de pesquisas do Institute of Alcohol Studies, Katherine Brown, disse que as
orientações atuais sobre o consumo de álcool podem estar contribuindo para a
desinformação do público.
"Precisamos
ser cuidadosos quando sugerimos que existe um nível 'seguro' de ingestão. Na
verdade, precisamos explicar que existem riscos associados ao consumo do álcool
e que quanto menos você bebe, menor seu risco de desenvolver problemas de
saúde".
Para a
especialista, é preciso mudar a percepção de que "beber regularmente é uma
prática normal e livre de riscos".
O
médico Nick Sheron concorda. "Não existe um nível seguro. As pessoas
apreciam um drinque, mas precisam aceitar que existem riscos e
benefícios".
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