Um
estudo feito pela Universidade de Stirling, na Inglaterra, é o primeiro a
detectar mudanças no cérebro depois de jogadores de futebol terem impactos
diários com a bola.
A
pesquisa envolveu 19 jogadores de futebol, que cabecearam a bola 20 vezes. A
bola era lançada por uma máquina para simular as condições de um escanteio. Os
cientistas testaram as funções do cérebro e memória antes e depois das sessões.
Eles
também foram testados após 24 horas, 48 horas e duas semanas.
Um
aumento na inibição do cérebro foi detectado após uma única sessão. A memória
foi reduzida entre 41% e 67%, com efeitos normalizando após 24 horas.
Se
as mudanças no cérebro permanecem temporárias após repetidas exposições ao
futebol e as consequência no longo prazo estão sendo estudadas.
Ex-atacante
do West Bromwich e da seleção inglesa, Jeff Aisle morreu em 2002 aos 59 anos,
sofrendo de demência. Um exame póstumo constatou que ele sofria da doença
degenerativa chamada encefalopatia traumática crônica (ETC).
No
especial "Futebol Sem Memórias", feito pelo ESPN.com.br, a reportagem conversou com diversos ex-jogadores, hoje
idosos, que sofrem com fortes perdas de memória devido à doença.
Nenhum comentário:
Postar um comentário