FONTE: Sayonara Moreno - Agência Brasil, TRIBUNA DA BAHIA.
A publicação, no Diário Oficial da
União, inclui as cidades de Iraquara - Chapada Diamantina - Livramento de
Nossa Senhora - Sertão Produtivo - Poções - região de Vitória da Conquista - e
Santa Maria da Vitória.
Com a
falta de chuva, 90 municípios da Bahia continuam em situação de emergência,
principalmente na região do Semiárido do estado. Do total, 81 tiveram
emergência reconhecida pelo Ministério da Integração, que divulgou hoje (7) o
reconhecimento de mais quatro cidades, por meio da Secretaria Nacional de
Defesa Civil.
A publicação, no Diário Oficial da União, inclui
as cidades de Iraquara - Chapada Diamantina - Livramento de Nossa Senhora -
Sertão Produtivo – Poções - região de Vitória da Conquista - e Santa Maria da
Vitória - Bacia do Rio Corrente (afluente do Rio São Francisco).
A
portaria 181 contempla as cidades citadas para recebimento de auxílio, como
caminhões-pipa.
Apesar
da chuva dos últimos dias, em alguns pontos do estado a situação continua de
emergência, já que a precipitação foi mal distribuída, o que não alterou o
nível de água nos reservatórios e nos rios que abastecem as cidades.
Segundo
a Superintendência de Defesa Civil da Bahia (Sudec), desde o início do ano, 277
municípios foram homologados pelo estado, 109 reconhecidos pelo governo
federal, o que totaliza 3,3 milhões de pessoas.
Algumas
cidades já saíram da situação de emergência e, atualmente, 90 continuam nessa
condição. Reconhecidos pelo governo federal, são 81 municípios, cuja população
soma cerca de 1,5 milhão de pessoas, atingidas pela seca.
A
maioria dos municípios em situação de emergência é atendida pela Operação Pipa,
do Exército Brasileiro, com recursos do governo federal.
No
entanto, os mroadores de Canudos, Cansanção, Chorrochó, Curaçá, Iramaia, Lagoa
Real, Maracás, Quinjingue, Saúde e Uauá são atendidos por carros-pipa, em
convênios com a Sudec.
A
estiagem tem causado desabastecimento de água potável nos municípios, além de
prejuízos à agricultura e pecuária em algumas regiões, sobretudo no Semiárido.
Segundo a Sudec, a situação incomum foi enfrentada pelos municípios do Sul
e do extremo Sul baiano, desde 2015, com pouca ocorrência de chuva.
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