FONTE: Priscila
Rodrigues, Colaboração para o UOL, (estilo.uol.com.br).
Segundo pesquisa realizada pelo King’s College
London, no Reino Unido, em 2015, o comprimento médio do pênis é de 9,16
centímetros quando flácido e de 13,12 centímetros em estado de ereção. O
estudo, que envolveu 15.500 homens de vários continentes, mostrou que apenas
2,3% da população masculina tem pênis de dimensões consideradas “anormais”
–muito menores ou maiores do que a média.
Ainda assim, quem não se encaixa nos padrões –ou se sente à margem deles– costuma sofrer bastante por causa de insegurança, baixa autoestima, medo de tirar a roupa na frente das mulheres e dos amigos e até dificuldade em transar. Veja, a seguir, relatos de três homens que encaram o problema.
Ainda assim, quem não se encaixa nos padrões –ou se sente à margem deles– costuma sofrer bastante por causa de insegurança, baixa autoestima, medo de tirar a roupa na frente das mulheres e dos amigos e até dificuldade em transar. Veja, a seguir, relatos de três homens que encaram o problema.
André*,
24 anos, universitário.
“Todo mundo que diz que tamanho não é documento e
que mulher não liga para isso não sabe o que é, na verdade, ter um pênis
pequeno. Mesmo sabendo que esse depoimento vai ser postado com o nome trocado,
não tenho coragem de contar qual é o tamanho do meu. Já busquei informações
sobre cirurgias com urologistas e até técnicas alternativas, mas tenho medo de
algo dar errado, e minha vida sexual acabar de vez. Só transo com garotas de
programa porque elas não me julgam nem me humilham. Além disso, falam
exatamente o que quero ouvir, mesmo eu sabendo no fundo que é tudo mentira.”
Alfredo*,
45 anos, professor universitário.
“Meu pênis ereto mede 10,21 centímetros, e faço
questão de ressaltar os milímetros, o que significa uns três centímetros a
menos do que a média. Sempre fui meio gordinho, ou seja, a barriga avantajada
faz com que ele pareça ainda menor. O preconceito existe, sim, e o bullying
também. Na adolescência, meus amigos viviam me zoando, principalmente depois
que me viram sem roupa em um acampamento da escola. A história do pênis pequeno
se propagou e durou muitos anos, pois alguns colegas decidiram fazer o mesmo
curso que eu, na mesma faculdade, e espalharam a história aos quatro ventos. Só
fui conseguir transar no fim do penúltimo semestre, em uma festa, quando uma
amiga resolveu ‘tirar a prova’ de brincadeira. O espanto dela e o meu medo não
impediram que a transa fosse ótima. Namoramos por um tempo e tudo correu bem.
Quando terminamos, foi complicado retomar a vida sexual. Porém, descobri que
algumas mulheres se incomodam, outras não, há aquelas que encaram como um
desafio. É claro que toda vez que tenho de ficar nu diante de uma garota tremo
nas bases, mas aprendi a lidar com a situação. E sempre aviso antes, faço
piada, invento umas brincadeiras. Incomoda, óbvio, mas não vou deixar de viver
a vida nem de arrumar namorada por conta disso.”
Marco Antônio*, 32 anos, dentista.
“Fiquei quase dois anos sem transar por vergonha
do tamanho do meu pênis. Essa sempre foi uma questão horrível para mim, mas a
gota d’água aconteceu depois que uma garota, incomodada por não encontrar uma
posição que a fizesse sentir prazer, simplesmente inventou uma desculpa
ridícula, vestiu a roupa e foi embora. Nesse tempo de abstinência, acabei me
masturbando ou vendo muita sacanagem na internet, mas achei que estava ficando
viciado em pornografia. Fiz alguns meses de terapia, até estar seguro para
abordar uma garota. Na hora H, senti o maior nervosismo, claro, então, resolvi
estender as preliminares até deixar a menina bem excitada. No fim, correu tudo
bem e ainda ouvi que ela tinha me achado bom de cama. Aí descobri um nicho de
mercado (risos): mandar bem nos carinhos, no sexo oral, na pegada... Acaba
compensando.”
* Nomes trocados para preservar a identidade
dos entrevistados.
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