Por
que certas pessoas têm disposição para treinar cinco vezes por semana ou,
ainda, têm um pique invejável para acordar antes das 6 da manhã para uma
corrida enquanto outros mortais não encontram ânimo nem para matricular-se na
academia? O cientista Rodney Dishman, da Universidade da Geórgia, talvez tenha
a resposta: a pré-disposição para gostar ou não de exercícios pode ser
genética.
Em
um estudo, ele descobriu que os genes, especificamente aqueles que modulam a
dopamina (neurotransmissor liberado pelo cérebro), podem desempenhar um papel
na propensão que as pessoas têm para amar ou odiar exercícios físicos. “Nosso
estudo sugere que as variações nos genes que se comunicam com a dopamina e
outros neurotransmissores estão diretamente ligados a um nível alto ou baixo na
atividade física”, explica Rodney. Segundo o pesquisador, evidências
científicas sugerem que algumas partes do cérebro, ligadas aos movimentos e ao
sistema motor, interagem para fazer com que as pessoas escolham ou evitem se
exercitar.
A
pesquisa de Dishman também considerou personalidade e traços comportamentais,
tais como estabelecimento de metas, autocontrole, aptidão e níveis de
habilidade, influências sociais, acesso a atividades físicas e outros fatores
que pesam na propensão para a escolha de uma vida fisicamente ativa.
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