segunda-feira, 14 de novembro de 2016

CRIANÇAS QUE CHUPAM O DEDO OU ROEM AS UNHAS SÃO MENOS PROPENSAS A ALERGIAS...

FONTE:, Wellington, (noticias.uol.com.br).


Crianças que chupam o polegar ou roem as unhas são menos propensas a terem alergias na vida adulta, de acordo com um estudo publicado nesta semana na revista médica norte-americana Pediatrics.

As descobertas sustentam a teoria de que a exposição a organismos microbianos nos primeiros anos de vida reduz o risco de desenvolver alergias, segundo cientistas da Universidade de Otago, na cidade de Dunedin, na Nova Zelândia.

O estudo registrou os hábitos de chupar o dedo e de roer as unhas de 1.037 crianças quando elas estavam com cinco, sete, nove e 11 anos de idade.

Anos depois, os pesquisadores realizaram testes cutâneos de alergia nos participantes do estudo, quando eles estavam com 13 e 32 anos.

Eles descobriram que os testes de 49% dos participantes de 13 anos de idade que não chuparam o dedo nem roeram as unhas quando crianças deram positivo para pelo menos um tipo de alergia. No grupo dos que praticavam um desses hábitos, essa taxa foi de 38%.

Entre os que tinham ambos os hábitos quando crianças, 31% eram alérgicos aos 13 anos.

Os resultados se mantiveram iguais quando os participantes tinham 32 anos de idade, independentemente de fatores como o histórico familiar de alergias, a posse de animais de estimação e o fato de terem sido amamentados.

O estudo "sugere que ser exposto a micróbios quando criança reduz o risco de desenvolver alergias", disse o autor principal da pesquisa, Bob Hancox.

Os pesquisadores ressaltaram, porém, que não havia nenhuma evidência de que tais hábitos reduzam o risco de desenvolver doenças ligadas a alergias.

"
Embora os que chuparam o polegar e os que roeram as unhas tenham mostrado menos alergias nos testes de pele, não encontramos nenhuma diferença no seu risco de desenvolver doenças alérgicas, como asma ou rinite alérgica".


"Não sugerimos que as crianças devem ser encorajadas a adquirir esses hábitos, porque não está claro se existe um benefício real para a saúde", acrescentaram os autores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário