FONTE: CORREIO DA BAHIA.
A pediatra da
Hapvida Derli Gouvêa, explica que a fimose é comum em bebês, todos nascem com a
chamada fimose fisiológica.
Todas as mamães buscam os cuidados mais que especiais para
seus bebês, seja com os produtos corretos para cada idade, seja com a qualidade
das roupas, a forma correta de higienizar todo material usado, procuram manter
as vacinas em dia, e tudo relacionado a saúde das crianças. O que muitas não
sabem, é que todo o bebê do sexo masculino nasce com fimose, e que precisa de
cuidados especiais para evitar problemas futuros.
A
pediatra da Hapvida Derli Gouvêa, explica que a fimose é comum em bebês, todos
nascem com a chamada fimose fisiológica, que é a pele do prepúcio, que recobre
a cabeça do pênis, chamada de glande, aderida ela. Esta fimose não deve
preocupar os pais, a não ser que dificulte o ato de urinar, pois pode levar a
uma infecção. O cuidado deve ser dobrado quando o bebê tem assaduras, pois
podem levar a infecções da pele que recobre o pênis e gerar cicatrizes, que
retraem a pele, fazendo com que o orifício do prepúcio fique mais estreito,
gerando ou agravando uma fimose.
“A
fimose é quando não se consegue retrair a pele que cobre a cabeça do pênis para
expô-la, porque há uma espécie de anel de fibrose apertando a extremidade. O
que caracteriza a fimose é a existência deste anel e não a pele aderida à
glande, o que é bastante comum, principalmente até a idade de 3 anos, quando
cerca de 90% dos meninos já conseguem expor a glande, retraindo o prepúcio”,
explica a pediatra.
Os
pais são orientados a fazer massagem para descolar a pele, mas a pediatra faz
um alerta: “As massagens só têm efeito nos casos em que apenas a pele está
colada, sem o anel que caracteriza a fimose. Se feitas de forma muito vigorosa,
podem ferir a pele, levando a uma cicatrização que pode agravar ainda mais a
fimose”, conclui.
O
medo dos pais é que o quatro se torne cirúrgico, e por isso buscam soluções
para o quadro. Mas a cirurgia só é indicada quando a fimose é causa de
infecções urinárias repetidas; nas infecções frequentes da pele do prepúcio,
conhecidas como balano-postites; nas parafimoses, quando a glande é
exteriorizada e não consegue voltar mais à posição normal, causando inchaço e
muita dor e quando o ato de urinar é doloroso pelo estreitamento do prepúcio. A
cirurgia permite a higiene adequada do pênis; um futuro relacionamento sexual
prazeroso; a redução do risco de doenças venéreas, de câncer no pênis e de
câncer de colo de útero na esposa.
A
pediatra adianta que em caso cirúrgico, os cuidados pós-operatórios são
especiais, e necessita de um certo repouso. “Todos os meninos sentem
desconforto após a cirurgia, devido a exposição da ponta do pênis sem a pele
ficar mais sensível, mas desaparece com o tempo. Após a queda dos pontos e o
desaparecimento do inchaço o menino pode voltar às atividades de costume,
evitando, até se sentir totalmente recuperado, andar de bicicleta, cavalgar e
praticar outras atividades que possam causar contusões na área operada” revela.
O
que muitos não sabem é que a fimose pode reaparecer na adolescência ou na fase
adulta. Ou mesmo surgir pela primeira vez em um adolescente ou adulto, quando
estes sofrem de certas doenças que podem levar ao estreitamento gradual do
prepúcio, como as suas infecções repetidas, causadas normalmente por uma
higiene deficiente, e o diabetes.
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