FONTE: Da Redação, TRIBUNA DA BAHIA.
Este ano, foram contabilizadas 544 ocorrências de embriaguez,
o que equivale a um decréscimo de 13% quando comparado com o mesmo período do
ano passado (627).
Durante todo o Carnaval, os casos de intoxicação alcoólica atendidos nos módulos assistenciais à saúde
montados pela Prefeitura nos circuitos da folia registraram redução
significativa em relação à festa do ano passado.
Este
ano, foram contabilizadas 544 ocorrências de embriaguez, o que equivale a um
decréscimo de 13% quando comparado com o mesmo período do ano passado (627).
As
mulheres permaneceram liderando o número de atendimentos por uso excessivo de
álcool. Do total de admissões com o quadro clínico de alcoolemia, cerca de 57%
dos pacientes atendidos eram do sexo feminino.
“A
preferência das mulheres por bebidas mais adocicadas ou destiladas (coquetéis e
roskas), normalmente com maior teor alcoólico, pode ter contribuído para
acelerar o processo de alcoolemia entre o público feminino”, afirma Ivan Paiva,
coordenador médico, hospitalar e de urgência da Secretaria Municipal da
Saúde.
Pesquisa.
Pesquisa
realizada pelo Ministério da Saúde (Vigitel) em 2011 sobre o consumo excessivo
de álcool nos municípios do país colocou Salvador como a capital brasileira
onde mais se utiliza bebida alcoólica de forma exagerada. Além disso, as
soteropolitanas apareceram como as mulheres que mais bebem em todo o Brasil. J
á os
homens baianos ficaram em segundo lugar, atrás apenas dos de Teresina. A
ingestão de álcool etílico (etanol) é seguida de rápida absorção
gastrointestinal, provocando vários níveis de depressão do sistema nervoso
central e alterações do comportamento. Altas doses podem levar inclusive ao
coma alcoólico.
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