FONTE: Jolivi Health, site parceiro da Tribuna da Bahia Online, TRIBUNA DA BAHIA.
O Ministério da Saúde, alinhado com os preceitos
da Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda que seja consumido no mínimo
400g de frutas por dia.
Eu
sempre fui uma menina que não gostava tanto de comer frutas. Não sei bem o
motivo dessa rejeição, mas depois que ingressei para a Jolivi, estou me
esforçando para incluí-las na minha rotina.
Aprendi que, para uma rotina de hidratação e revitalização
do corpo, é ESSENCIAL a ingestão diária de bananas,
maçãs, laranjas e todas as outras.
E eu
questiono você, leitor: em um dia, quantas frutas você costuma comer? Uma?
Duas?
Aqui no Brasil, o Ministério da Saúde, alinhado com os
preceitos da Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda que seja consumido
no mínimo 400g de frutas por dia.
Destaquei a palavra mínimo porque
na verdade, de acordo com a nossa consultora e nutricionista, Drª Denise Carreiro,
são necessárias 5 a 6 frutas ao longo do dia, sendo a cada 2h30 em média, para
o bom funcionamento do nosso organismo.
Porém,
em nome da frutose existente nas frutas, há uma ideia errada de que este
alimento é nocivo e deve ser evitado pelas pessoas que querem emagrecer,
especialmente se elas já desenvolveram o diabetes tipo 2.
A
pergunta campeã que recebemos dos leitores é: afinal, eu posso ou não posso
comer?
Então,
hoje é dia de te dar estas respostas.
Um açúcar perdoado.
A
frutose é um açúcar natural simples, monossacarídeo, que as nossas células usam
para obter energia.
Contudo,
segundo o que a Drª Denise Carreiro me contou, a indústria alimentícia induziu
um entendimento errado nas pessoas de que a frutose da fruta é uma vilã para a
nossa saúde, tão perigosa como o açúcar refinado. Essa concepção errônea,
juntamente com marketing das grandes empresas, fez com que as pessoas
desenvolvessem uma verdadeira “fobia” de algumas frutas, com medo do seu
potencial açucarado.
E o
pior: no lugar do alimento natural, nos convenceram de que a melhor opção é
trocar uma banana por um produto industrializado com “cara de saudável”, como
por exemplo barrinha de cereal, alimentos “light”, “zero” e “sem açúcar”.
Tsc,
tsc, escuto a Drª Denise já reprovando essa escolha…
Segundo ela, o grande problema destes produtos com cara de
saudável é que a base de suas produções são os adoçantes artificiais,
extraídos quimicamente das frutas em grande
quantidade.
O mais
famoso entre eles é o xarope de milho ou HFGS, a sigla em inglês.
Este
xarope de milho, apesar de ser originalmente extraído da frutose, tem uma carga
muito mais pesada de glicose. Quando consumimos um produto desse tipo, o
corpo entra em colapso. O excesso é o gatilho dos desequilíbrios e, em especial
o fígado, não dá conta de metabolizar tudo o que colocamos para
dentro. Assim, todo açúcar que ingerimos é revertido em gordura, que acaba
acumulada em nos nossos órgãos (especialmente fígado, rim e abdômen). Um
cenário nada favorável, especialmente para quem já está diabético.
E aí,
quando você olha para todo este processo desencadeado pelo excesso de frutose
química, adivinha quem leva a culpa? A fruta in natura!
E a
barra de cereal? A granola ensacada? O iogurte zero?
Estes
saem absolvidos e a fruta, pobre fruta, bem sacaneada.
Fruta não é só frutose.
Você
pode estar um pouco desconfiado. Por isso, para ter mais embasamento no
assunto, pedimos para a Drª Denise nos contar mais sobre essa questão.
Para
ela, a fruta devia fazer parte da dieta de todas as pessoas que buscam saúde,
inclusive os diabéticos. O alimento tem inúmeros compostos bioativos como
vitaminas, minerais, enzimas digestivas e fibras.
Possui
também substâncias que deixam a microbiota do intestino saudável, o grupo de
bactérias que são essenciais para o processo de digestão dos alimentos e
absorção de nutrientes. E mais do que isso, de acordo com a nutricionista,
existe na fruta, compostos antioxidantes, desintoxificantes e anticancerígenos
que nós ainda desconhecemos o potencial.
Fruta, pode! Mas…
Dessa
forma, vimos que o açúcar está dentro de um contexto, junto com vários outros
elementos que adequam o metabolismo dela no corpo. Consequentemente, a
absorção desse monossacarídeo, diferente do artificial, é feita de uma maneira
bem equilibrada e não sobrecarrega o metabolismo do fígado.
Portanto,
para a nutricionista, a frutose da fruta não tem nenhum problema para o consumo
diário e frequente dos diabéticos. Muito longe disso, as frutas são
fundamentais para a normalização do índice da glicemia.
Mas aí
entra o segredo.
Precisamos comer UMA PORÇÃO POR
VEZ.
Entendo
que, depois dessa notícia, você tenha ficado feliz para comer um montão de
frutas em uma só ocasião. Não rola!
No entanto, a quantidade certa para o consumo delas é UMA porção
por vez para não ter uma carga muito alta de açúcar no corpo.
Uma
maçã.
Uma
laranja.
Um
pedaço de melancia.
Um
pedaço de abacaxi.
¾ da
manga.
Não só
para os que tem diabetes, mas para todas as pessoas que querem ter uma vida
saudável.
Minha preferida.
Está
convencido? Eu já!
Estamos
em março e eu listei algumas frutas da época para você: abacate, caqui, coco,
banana, laranja, maçã, mamão, goiaba.
As
opções são diversas e espero que você possa aproveitá-las para começar novos
hábitos alimentares.
A minha sugestão é o abacate.
Ele é
rico em gorduras boas, potássio, cálcio e magnésio. Tem sido cada vez mais
apontado pelos especialistas em nutrição como um dos maiores superalimentos que
conhecemos. Além de ampliar a saciedade, ele é fundamental para a geração
de energia e o bem-estar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário