FONTE: Redação/RedeTV! (http://www.redetv.uol.com.br).
A
britânica Theresa Bartram, de 50 anos, teve uma tela plástica inserida na
vagina por conta de cirurgia feita em 2007. Aconteceu que a tela se danificou,
formando pequenos "dentes" no canal vaginal e, ao fazer sexo com seu
namorado, o órgão genital da mulher "mordeu" o pênis do companheiro,
fazendo sangrar.
O drama de Theresa começou depois de que deu à luz seu filho, em 2000.
Após o parto, a mulher desenvolveu incontinência urinária causada por estresse
e precisou ficar sete anos sem sexo, já que os médicos não encontravam solução
para seu problema.
Quando realizou a cirurgia, Theresa acreditou que
teria sua vida sexual de volta. Realmente teve, mas só durou dois anos até que
o incidente acontecesse e seu namoro acabasse por falta de sexo. Depois disso,
ela perdeu a confiança em tentar dormir com outras pessoas.
Durante os anos, Theresa percebeu um declínio em
sua saúde e relacionava isso com o uso da tela, mas quando visitava os médicos,
eles não acreditavam que seus problemas tivessem a ver com a cirurgia.
Prescreveram antidepressivos e removeram sua vesícula biliar. Ela foi atendida
por 25 profissionais diferentes, mesmo assim continuou com o objeto
inserido.
Theresa contou ao site The Sun que começou a
pesquisar sobre a cirurgia que havia realizado e descobriu que o procedimento
era proibido na Escócia.
Apenas em 2015, quando começou a sair um corrimento
verde e a sentir um forte odor pela sua vagina, Theresa foi examinada
adequadamente e foi constatado que a tela precisaria ser retirada com urgência.
O objeto havia se fixado na cartilagem da pelve e encolhido.
"Parecia um dente afiado, por isso tinha
arrancado um pedaço do meu namorado", contou Theresa.
A remoção a deixou com incontinência urinária e a
fez perder a sensibilidade na região. "Me disseram que este procedimento
era simples e iria curar minha incontinência, me deixando mais segura na cama,
mas arruinou minha vida", lamentou a mulher.
Aos 50 anos, Theresa teme nunca mais poder fazer
sexo.
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