sábado, 25 de março de 2017

PERDA PRECOCE DOS DENTES DE LEITE PODE ACARRETAR PROBLEMAS NA ERUPÇÃO DOS PERMANENTES. ENTENDA...

FONTE:, (www.msn.com).


Certamente você já escutou a expressão “bons hábitos vêm de berço”. E devem vir, ainda mais quando se trata de saúde bucal. A limpeza da cavidade oral deve começar com a chegada do primeiro dente de leite. Apesar de transitórios, os decíduos são extremamente importantes: quando saudáveis, estimulam o crescimento e desenvolvimento da face e da boca, melhorando a qualidade de vida infantil. Se bem alinhados, ajudam a realização das funções orais, como a mastigação e a fala.

Dóris Rocha Ruiz (CROSP 38458), odontopediatra e consultora da Global Child Dental Fund (UK), explica que a erupção da primeira dentição pode ser influenciada por diversos fatores: desde o histórico familiar até disfunções como síndromes. Apesar de variar individualmente, o surgimento dos primeiros dentes se dá, em média, entre seis e oito meses de vida. Já o ínicio da troca, ou seja, da perda desses elementos, acontece por volta dos seis anos de idade. 

Mas nem sempre esse ciclo é concluído: cáries, traumatismos, quedas e doenças gengivais, por exemplo, podem encurtar a vida dos dentinhos, causando a chamada perda prematura. “Se naturalmente um dente deveria cair aos sete anos e cai aos quatro, é importante manter o espaço perdido para o sucessor. Isso é feito com um aparelho ortodôntico ou algum outro dispositivo odontológico, de forma que nem a erupção do dente permanente e nem o sorriso da criança fiquem prejudicados”, frisa a especialista. Caso isso não seja feito, o dente permanente pode perder espaço na gengiva e nascer torto.  

Quando um dente de leite cai antes da hora, o exercício adequado das funções orais (mastigação, sucção, deglutição, fala e respiração) fica comprometido, assim como a estética facial. “Para evitar que esses transtornos aconteçam, hábitos adequados de alimentação e higiene, monitoramento odontopediátrico preventivo e orientações profissionais durante o pré-natal são as atitudes mais indicadas”, salienta a profissional. 


No caso das crianças prematuras que nasceram muito antes da hora e apresentam um desenvolvimento mais lento que as demais, a odontopediatra explica que os cuidadores devem utilizar a idade corrigida para calcular a média de tempo do nascimento dos dentes. Por exemplo: se a criança nasceu aos sete meses, os familiares devem contar mais dois meses para prever a erupção dos dentinhos. 

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