FONTE:, (www.msn.com).
Certamente
você já escutou a expressão “bons hábitos vêm de berço”. E devem vir, ainda
mais quando se trata de saúde bucal. A limpeza da cavidade oral deve começar
com a chegada do primeiro dente de leite. Apesar de transitórios, os decíduos
são extremamente importantes: quando saudáveis, estimulam o crescimento e desenvolvimento
da face e da boca, melhorando a qualidade de vida infantil. Se bem alinhados,
ajudam a realização das funções orais, como a mastigação e a fala.
Dóris
Rocha Ruiz (CROSP 38458), odontopediatra e consultora da Global Child Dental
Fund (UK), explica que a erupção da primeira dentição pode ser influenciada por
diversos fatores: desde o histórico familiar até disfunções como síndromes.
Apesar de variar individualmente, o surgimento dos primeiros dentes se dá, em
média, entre seis e oito meses de vida. Já o ínicio da troca, ou seja, da perda
desses elementos, acontece por volta dos seis anos de idade.
Mas
nem sempre esse ciclo é concluído: cáries, traumatismos, quedas e doenças
gengivais, por exemplo, podem encurtar a vida dos dentinhos, causando a chamada
perda prematura. “Se naturalmente um dente deveria cair aos sete anos e cai aos
quatro, é importante manter o espaço perdido para o sucessor. Isso é feito com
um aparelho ortodôntico ou algum outro dispositivo odontológico, de forma que
nem a erupção do dente permanente e nem o sorriso da criança fiquem
prejudicados”, frisa a especialista. Caso isso não seja feito, o dente
permanente pode perder espaço na gengiva e nascer torto.
Quando
um dente de leite cai antes da hora, o exercício adequado das funções orais
(mastigação, sucção, deglutição, fala e respiração) fica comprometido, assim
como a estética facial. “Para evitar que esses transtornos aconteçam, hábitos
adequados de alimentação e higiene, monitoramento odontopediátrico preventivo e
orientações profissionais durante o pré-natal são as atitudes mais indicadas”,
salienta a profissional.
No
caso das crianças prematuras que nasceram muito antes da hora e apresentam um
desenvolvimento mais lento que as demais, a odontopediatra explica que os cuidadores
devem utilizar a idade corrigida para calcular a média de tempo do nascimento
dos dentes. Por exemplo: se a criança nasceu aos sete meses, os familiares
devem contar mais dois meses para prever a erupção dos dentinhos.
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