O vitiligo é uma doença autoimune que provoca, como
sintoma, manchas brancas na pele. Se nada for feito, as marcas vão
crescendo e se espalhando.
Isso ocorre porque os melanócitos, células responsáveis pela produção da
melanina (substância que colore a pele), começam a ser atacadas por algum
motivo desconhecido pelo sistema de defesa. Sem o pigmento, a cor da pele muda, os pelos do local afetado nascem brancos — e a região fica
sensível a queimaduras solares.
Apesar de não ser transmissível nem abalar diretamente a
saúde física do indivíduo, o vitiligo é cercado de estigmas. Não à toa, muitas
vezes ele vem acompanhado de autoestima baixa, ansiedade e outras repercussões
emocionais que levam à depressão.
Aí que está: esse e outros transtornos psicológicos podem agravar os
efeitos do vitiligo na pele.
Sinais e sintomas.
– Manchas brancas espalhadas pelo corpo
Fatores de risco.
– Histórico familiar
– Exposição a toxinas em excesso
– Lesões importantes, como traumatismo craniano
A prevenção.
Não existem maneiras conhecidas de evitar essa doença, mas, por ter um
componente hereditário, parentes de indivíduos com ela devem ficar atentos aos
seus primeiros sinais. Quanto mais cedo o vitiligo for identificado, maior a
chance de ser controlado.
O diagnóstico.
O dermatologista detecta as manchas com um exame físico, mas testes
complementares, como coleta de sangue e a biópsia de uma região atingida, podem
ser solicitados para descartar outros distúrbios autoimunes e medir o nível de
melanócitos na derme. Em quem tem a pele naturalmente muito branca, utiliza-se
um aparelho chamado de lâmpada de Wood, que localiza as lesões.
O tratamento.
Certos medicamentos induzem a produção de melanina nos locais acometidos
e tentam controlar o sistema imune para que ele cesse os ataques aos
melanócitos. Se as manchas não crescem há mais de um ano, dá pra recorrer a um
transplante que retira melanócitos de partes saudáveis da pele e aplica essas
células pigmentadoras em outras já esbranquiçadas pelo vitiligo.
A terapia com banhos de luz ou aplicação de laser também ajuda a barrar a
morte dos melanócitos e até chega a reativá-los. Em determinadas situações, a
enfermidade regride bastante ou até é curada, porém isso depende do organismo
do paciente. E, claro, da vontade dele em se submeter ao tratamento.
Além disso, às vezes é preciso fazer acompanhamento psicológico para
diminuir o impacto emocional da doença. Outra estratégia é procurar o auxílio
de nutricionistas, já que a dieta influencia na reposta do corpo ao tratamento.
Esses profissionais costumam prescrever alimentos ricos em vitamina B12, como carnes e ovos, e vitamina C, a exemplo das
frutas cítricas.
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