terça-feira, 2 de julho de 2019

CANONIZAÇÃO DE IRMÃ DULCE É MARCADA PARA 13 DE OUTUBRO...




Canonizar é colocar o nome no cânone (lista) dos santos.

       

Roma, 1 de julho de 2019, segunda-feira, 10h. Na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano, em Roma, o papa Francisco presidiu a celebração da Terceira Hora e o Consistório Ordinário Público para a Canonização da Bem-Aventurada Dulce dos Pobres.

A cerimônia marcou a canonização de Irmã Dulce para o dia 13 de outubro (a terceira mais rápida da Igreja. As outras foram a do papa João Paulo e a de Madre Teresa de Calcutá).

Santa canonizada é aquela sobre quem o Papa, baseado em depoimentos, declara oficialmente que está no céu e pode ser venerada publicamente.

Santo não canonizado é aquele que se considera estar no céu mas sobre o qual não houve qualquer pronunciamento oficial do Vaticano.

Canonizar é colocar o nome no cânone (lista) dos santos, uma exclusividade do Papa por decisão de Gregório IX em 1234.

As normas encontram-se na constituição apostólica Divinus perfectionis Magister (25 de Janeiro de 1983) de João Paulo II, e fazem parte das resoluções traçadas pela Congregação para as Causas dos Santos.

As 15 etapas de uma canonização.

1. Fiel católico morre com fama de santo ou mártir

2. Um bispo diocesano investiga sua autenticidade

3. Um bispo dá início à causa de beatificação

4. A Conferência Episcopal apoia o início da causa

5. Tem início o processo no Vaticano

6. O candidato a beato ganha o título de Servo de Deus

7. Comissões de especialistas examinam a causa

8. O Vaticano reconhece virtudes heroicas do Servo

9. O Servo ganha o título de Venerável

10. Uma intercessão por um milagre é comprovada

11. Parecer é encaminhado ao Papa

12. O Papa beatifica o Venerável, que ganha o título de Beato

13. Uma intercessão por um segundo milagre é comprovada

14. O Papa canoniza o Beato

15. O Beato ganha o título de Santo

Maria Rita de Sousa Brito Lopes Pontes, a Irmã Dulce, nasceu em 26 de maio de 1914, segunda filha de Dona Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e de Augusto Lopes Pontes, dentista e professor da Universidade Federal da Bahia, que nos anos 1920 saía pela cidade atendendo famílias sem condições de pagar um tratamento dentário.

O avô paterno, Manuel Lopes Pontes, nasceu em Santo Amaro em 1845. Político, advogado, professor  e militar, fundou o Colégio Santo Antônio na rua direita de Santo Antônio além do Carmo e foi um dos idealizadores do "Monumento aos Heróis do 2 de julho" sendo o tesoureiro da obra, 1895. Ele também comandou o 5º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional, em 1897, no governo Luiz Viana, época da Guerra de Canudos.

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