Menino
de um ano precisa fazer uma cirurgia de reconstrução do trânsito intestinal.
Um menino de um ano foi
diagnosticado com uma má formação fetal ao nascer. O bebê nasceu sem ânus em
Floresta, no sertão pernambucano, e ganhou uma bolsa de colostomia dois dias
depois, só que agora precisa fazer uma segunda cirurgia para reconstrução do
trânsito intestinal.
A criança mora em uma
comunidade rural com a família. De acordo com os pais, não é fácil lidar com a
necessidade especial do filho porque dependem de bolsas de colostomia doadas e
o bebê sente incômodos quando está sem.
"Ele fica irritado
às vezes quando a bolsa está cheia. A gente recebe bolsas do Hospital Barão de
Lucena, mas elas acabam durando pouco porque é preciso gastar muito. Recebemos
bolsas na Secretaria de Floresta, mas está em falta. Quando ficamos sem, o
médico recomendou usar gaze, vaselina, pomada. Quando está sem bolsa acaba
gastando umas dez fraldas por dia, porque cada vez que suja a gente precisa
jogar a fralda", eles explicam.
De acordo com o
coloproctologista Dr. Paulo Barros o caso do menino é bastante incomum. "É
uma má formação genética no trato gastrointestinal, que acontece durante a
gestação. Um a cada 1.500 fetos que nascem vivos não possuem ânus",
explica. Ainda segundo informações do médico, o intestino da criança deve ser
analisado, pois, a má formação pode atingir outras partes do órgão, além da
genitália e dos rins.
A cirurgia corretiva
precisaria ser realizada com urgência, de acordo com o coloproctologista.
"Quanto mais cedo acontecer, mais rápido a criança irá se recuperar",
revela. Paulo Barros define o procedimento como cauteloso. "Geralmente,
fazemos uma ligação da parte boa do intestino a outra parte que está saudável.
A gente "tira" o problema e torna possível fazer com que a criança
tenha uma vida comum", explica. Entretanto, ele aponta que o
procedimento deve ser realizado com duplo cuidado: "É necessário analisar
toda a estrutura do órgão da criança".
A operação de reconstrução
está marcada para o dia 19 de julho e vai ser realizada no Instituto de
Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), no Recife, paga pelo
Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, também vai ser necessário fazer mais
um procedimento cirúrgico para retirar a bolsa de colostomia.
A criança vai passar
bastante tempo em Recife por causa do tratamento, mas os pais dele não
conseguem arcar sozinhos com os custos, apesar do bebê estar recebendo um
benefício. Segundo o pai do garoto, o fato de estarem sem emprego torna a
situação ainda mais difícil.
Uma campanha em
Floresta está sendo feita para conseguir doações e criar uma reserva financeira
para ajudar nos custos do tratamento do menino.
Doações.
As doações podem ser
feitas através do site
Vakinha Virtual. Também estão sendo recebidas
doações de produtos como fraldas e gaze. Para mais informações, é possível
entrar em contato através dos seguintes telefones: (87) 9 96477570 / (87) 9.9981.6294 ou através do WhatsApp do Blog do Elvis:
(87) 99948.8360.
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