Miami
(EUA), 22 jul (EFE).- A terceira depressão tropical da atual
temporada de furacões na bacia do Oceano Atlântico se formou nesta
segunda-feira nas Bahamas e em frente ao litoral sudeste da Flórida, informou o
Centro Nacional de Furacões (NHC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.
O sistema de baixa
pressão apresenta ventos máximos constantes de 45 quilômetros por hora e se
move em direção ao noroeste a cerca de 20 quilômetros por hora, em uma
trajetória que o manterá afastado da faixa litorânea, de acordo com o centro
meteorológico americano.
"O noroeste das
Bahamas e a costa leste da Flórida devem estar atentos ao progresso deste
sistema", afirmou o NHC em seu último boletim, ao acrescentar que a
depressão está posicionada 195 quilômetros a sudeste de West Palm Beach (EUA).
Até a noite de amanhã,
as chuvas que o sistema traz consigo acumularão até 70 mililitros nas Bahamas e
na costa leste da Flórida.
De acordo com o centro
meteorológico, o sistema mudará de direção para nor-noroeste esta noite, e
depois seguirá para o norte durante a terça-feira, deslocando-se sobre o mar e
em paralelo ao litoral leste da Península da Flórida.
As previsões não
indicam um aumento na intensidade dos ventos constantes e o NHC acredita que a
depressão irá se dissipar na quarta-feira, em frente ao litoral das Carolinas
do Sul e do Norte.
Esta depressão se forma
pouco mais de uma semana depois que o furacão Barry alcançou, embora já
transformado em tempestade tropical, o litoral do estado da Louisiana (EUA),
onde deixou grandes acúmulos de água e milhares de lares sem energia.
A temporada de furacões
na bacia do Atlântico começou oficialmente em 1º de junho, mas antes, em 20 de
maio, a tempestade subtropical "Andrea" se formou ao sul-sudeste das
Bermudas, mas perdeu força logo depois e não causou danos.
A previsão atualizada
da Universidade Estadual do Colorado (CSU, na sigla em inglês) difundida neste
mês indica que a atividade da atual temporada de furacões no Atlântico será
"mediana", com 14 tempestades tropicais, seis das quais se
transformariam em furacões. EFE
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