quarta-feira, 3 de julho de 2019

DISFUNÇÃO ERÉTIL CHEGA A 76% EM ALGUNS PAÍSES; TIRE DÚVIDAS SOBRE PROBLEMA...


FONTE:, em São Paulo, https://vivabem.uol.com.br

Uma revisão de estudos publicados no periódico científico BJU International descobriu que as estimativas para a prevalência global da disfunção erétil variam amplamente em diferentes países: enquanto em alguns lugares o problema atinge 3% população masculina, em outros, o número pode chegar a 76,5%.

A variação, de acordo com os autores, refletem as diferenças nas idades da população estudada, estilo de vida e nos diferentes métodos de avaliação da disfunção erétil usados pelos pesquisadores.

O que é disfunção erétil?*
Apesar de muitas pessoas utilizarem o termo "impotência sexual" para se referir ao problema, os especialistas evitam utilizá-lo por causa da conotação negativa que possui. A disfunção erétil (DE) é caracterizada pela incapacidade de iniciar ou manter uma ereção firme o suficiente para uma relação sexual satisfatória. O conceito é amplo e pode ocorrer por uma dificuldade ou falha no funcionamento de uma ou mais estruturas envolvidas durante o ato.

De acordo com estudos da Sociedade Brasileira de Urologia, cerca de metade dos homens com mais de 40 anos apresentam queixas relacionadas à ereção. Pesquisas norte-americanas mostram uma prevalência de disfunção erétil pelo menos leve em torno de 40% aos 40 anos e de quase 70% aos 70 anos. Para disfunção grave, as proporções são ao redor de 20% e 50%, respectivamente.

O que causa a disfunção erétil?

O problema pode ter diferentes causas:
Orgânica Mais comum a partir dos 40 anos, envolve uma causa física. Problemas cardiovasculares, metabólicos, neurológicos, hormonais, cirurgias ou uso de certos remédios ou substâncias são os motivos mais frequentes.

Psicogênica é o nome que se dá quando não há qualquer problema físico que explique a dificuldade. O principal responsável por esse tipo de disfunção erétil, mais comum em jovens é a ansiedade e o medo de falhar. Nesse caso, fatores psicológicos têm uma consequência física: os picos de adrenalina levam à contração das estruturas que deveriam estar relaxadas para a válvula que mantém a ereção funcionar.

Mista Quando a dificuldade envolve fatores físicos e psicológicos.

Fatores de risco.
Idade (quanto maior a idade, maior a propensão à disfunção erétil);

Problemas emocionais como estresses depressão, ansiedade, medo de desapontar a(o) parceira(o);

Abuso de álcool e drogas ilícitas que podem prejudicar a capacidade cognitivas;

Uso de anabolizantes em altas quantidades ou por longos períodos, o que interfere na produção natural de testosterona;

Mdicamentos como anti-hipertensivos, antipsicóticos, ansiolíticos e antidepressivos, que podem ter problemas de ereção como efeito colateral;

Cirurgias para retirada da próstata, bem como a radioterapia pélvicas;

O diabetes pode afetar a ereção por alterar o funcionamento de artérias e nervos;

Níveis baixos de testosterona (hipogonadismo), hiperprolactinemia e distúrbios da tireoide também podem interferir negativamente, e devem ser tratados;

Qualquer doença que afete o cérebro (como Alzheimer e Parkinson), a medula ou os nervos periféricos;

Tabagismo: as substâncias do cigarro prejudicam as artérias e a circulação sanguínea;

Pressão alta, sedentarismo, obesidade e colesterol alto: os mesmos fatores de risco para aterosclerose e doenças cardiovasculares são uma ameaça às ereções, já que gera prejuízos à circulação.

Prevenção.
Prática de atividades físicas, um cardápio equilibrado e o controle de fatores de risco cardiovasculares, como colesterol alto e obesidade, são medidas eficazes contra a disfunção erétil.

Para evitar os fatores psicológicos que ocasionam o quadro, aprender a gerenciar a ansiedade, assim como investir em diálogo e intimidade com a(o) parceira(o) podem evitar que falhas eventuais se transformem em um problema recorrente.

Em circunstâncias específicas, como após o tratamento de tumores de próstata, bexiga ou reto, há protocolos seguidos pelos médicos para preservar a função erétil.

Tratamentos.
O acompanhamento médico é indispensável para a investigação, diagnóstico e discussão sobre as opções mais indicadas para cada caso.

Além dos remédios já bem conhecidos, como o Viagra, o tratamento pode incluir injeções penianas, bombas de vácuo, implantes de próteses penianas, terapia, mudanças no estilo de vida e tratamento hormonal.

*Informações consultadas em reportagem do dia 08 de janeiro de 2019.

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