terça-feira, 9 de julho de 2019

MULHER DÁ ÀS LUZ GÊMEOS DE OUTRO CASAL APÓS LABORATÓRIO USAR EMBRIÃO ERRADO...



Um casal de Nova York está acusando uma clínica de fertilização artificial de Los Angeles de usar os embriões errados para fecundá-la, levando a mulher à dar luz gêmeos de outra família. Eles estão processando a clínica que, de acordo com o casal, sabia do erro e tentou esconder a informação.

O casal, que escolheu se manter anônimo para não sofrer com a "humilhação" que sentem pelo resultado do erro, descobriu que estavam grávidos com os embriões errados quando a mulher deu à luz dois meninos, ao invés de duas meninas. Os bebês também não tinham descendência asiática como o casal, de acordo com a NBC News.

O processo diz que o casal "estava chocado de ver que os bebês que supostamente foram feitos com seu material genético não pareciam com eles". Os dois tiveram que devolver as crianças aos pais biológicos.

A clínica CHA Fertility já se definiu como "a meca da medicina reprodutiva" e foi o primeiro lugar a promover o congelamento de óvulos em 2002. O casal gastou mais de US$100 mil em fertilização in vitro e diz no processo que gostariam de filhos desde o casamento em 2012.

Tentativas de engravidar naturalmente e por meio de inseminação artificial não foram bem-sucedidas, o que os levou ao CHA Fertility. O casal viajou a Los Angeles em 2018 e iniciou o processo de obtenção de óvulos para criação de embriões para fertilização. Após uma tentativa sem sucesso, em julho de 2018, a segunda tentativa funcionou, gerando dois embriões femininos.

Então, quando a mulher realizou um ultrassom, já com alguns meses de gestação, eles descobriram que ela estava grávida de dois meninos. O doutor da clínica CHA, porém, garantiu que o exame não era garantia de certeza definitiva sobre o sexo dos bebês. A mulher deu à luz dois meninos não-asiáticos em março. Um teste de DNA provou que eles não eram filhos do casal e ambos tiveram que ser devolvidos aos pais biológicos.

O casal está processando a CHA Fertility por má conduta médica, negligência, intenção de infligir estresse emocional e quebra de contrato. Eles afirmam que os donos da clínica são culpados de um "acidente inimaginável".

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