Suzane Von Richthofen teria
seduzido um promotor de justiça e um médico durante seu período na prisão. É o
que contou o repórter investigativo Valmir Salaro durante
o “Conversa com Bial” da última quinta-feira (11). O
jornalista, ao lado do historiador Boris Fausto, foi convidado
por Pedro Bial para falar
de crimes que ganharam notoriedade no Brasil.
O apresentador
questionou o poder de sedução de Richthofen, condenada há 39 anos pelo
assassinato dos pais, que supostamente teria atraído “e tirado do prumo até
gente graúda”, como descreveu Bial.
“Conheço duas
histórias: de um promotor de justiça e um médico. O promotor de justiça se
apaixonou pela Suzane, no interior de São Paulo, e chegava a pedir para a
diretora da cadeia tirar a Suzane da cela e levar para o gabinete que ele
montou no Ministério Público como se fosse boate, com som, luz, lanche para
ela”, comentou Valmir.
O repórter
investigativo ainda relembrou de outro caso, de um médico que foi denunciado
por carcereiros dizendo que ele protegia muito Suzane. “Ele levava pastel para
ela, levava ela na clínica dentro do presídio”, contou.
Valmir ainda relatou
que, quando foi entrevistar o médico em sua casa, a sua esposa estava junto e
ele teria dito ao repórter: “Eu sei porque você está aqui, por causa da Suzane.
Então se perguntar na frente da minha mulher, você vai acabar com o meu
casamento”, relembrou.
Memória brasileira.
Boris Fausto comentou
também por que alguns crimes seguem sendo lembrados por anos, como é o caso de
Suzane Von Richthofen.
“São as coisas que
impressionam muito as pessoas, têm um impacto muito grande, passam às vezes de
pai para filho, de mãe para filha. Mas há crimes também que desaparecem e a
gente precisa desenterrar porque eles são muito interessantes”, explica o
historiador.
Além do caso Von
Richthofen, foram lembrados os crimes como o de Isabella Nardoni e
casos mais antigos, como Galeria de Cristal (1909), os
dois Crimes da Mala (1908 e 1928) e o Crime da
Rua Cuba (1988).
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