Empresário teria consumido drogas antes do incidente.
Edward Mason,
sócio de um supermercado em Bruce Rock, na Austrália, ateou
fogo em seu próprio negócio durante o auge da pandemia do novo
coronavírus (Covid-19) em meados de março. Ele disse que estava
"obcecado pelo vírus e sendo pressionado por clientes".
Segundo a ABC News,
Mason confessou que encheu três carrinhos de compra com papelão e incendiou os
três. Em um primeiro momento, ele desejava se matar, mas acabou
desistindo da ideia e se trancou em seu apartamento.
Além do supermercado,
uma loja de ferragens de propriedade do irmão de Edward, que fica ao lado do
estabelecimento, também foi danificada. A soma dos prejuízos gira em torno de
AU$ 1 milhão (cerca de R$3,8 milhões).
De acordo com Edward, a
decisão de queimar seu próprio negócio se deu porque ele via um pânico
crescente em seus clientes, com o aumento de compra de produtos de higiene,
principalmente de álcool em gel e desinfetantes.
Então, acabou decidindo
provocar o incêndio para "proteger seus fregueses" do vírus, já que
seu estabelecimento era o único do tipo na região.
Edward Mason foi
julgado em um tribunal de Perth, a 240km de Bruce Rock, onde se declarou
culpado por danificar intencional e ilegalmente um prédio por incêndio e
condenado a um ano e quatro meses de prisão.
Porém, a pena foi suspensa porque ele confessou o crime e também admitiu que estava sob efeito de entorpecentes. Ele teria fumado oito cachimbos de maconha antes de provocar o incêndio, além de estar em frágil condição psicológica por conta da pandemia.
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