FONTE: Aliny Gama, Colaboração para o UOL, em Maceió, https://noticias.uol.com.br/
Um
comerciante usou o celular para se proteger de um tiro de revólver durante um
assalto contra o estabelecimento comercial dele, localizado no bairro Clima
Bom, parte Alta de Maceió, ocorrido na noite de ontem.
Os
criminosos, que estavam vestidos de gari para disfarçar, de acordo com
informações da polícia, entraram no estabelecimento, que comercializa
laticínios, e anunciaram o assalto.
Em
seguida, eles dispararam contra o proprietário. Ao reagir, a vítima colocou o
aparelho na frente da arma e conseguiu deter a bala, segundo a polícia. Um
segundo disparo atingiu uma parede.
"O
proprietário foi salvo pelo próprio celular, pois um disparo atingiu seu
telefone. O aparelho estava na mão do comerciante, e ele o colocou na frente da
arma", contou o delegado da Polícia Civil de Alagoas, Fábio Costa, da DHPP
(Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Maceió).
De
acordo com o delegado, o comerciante não se feriu e ainda conseguiu reagir ao
assalto. Ele pegou uma arma de fogo legalizada, que estava guardada no
estabelecimento, e atirou contra os assaltantes. Um assaltante morreu no local,
e o outro conseguiu fugir.
Durante
a fuga, o segundo assaltante entrou em confronto com uma equipe de motocicleta
da Rádio Patrulha da Polícia Militar. O criminoso pulou um muro de uma casa e
se escondeu no quintal, segundo a polícia.
Sempre
de acordo com os agentes, moradores apontaram onde o homem estava. Ele disparou
contra a polícia, que revidou. Ele foi socorrido para o Hospital Geral do
Estado, no bairro Trapiche da Barra, onde morreu.
A
Polícia Civil de Alagoas informou que os dois suspeitos do crime estavam
armados com revólveres calibre 38. As armas foram apreendidas.
A
vítima, após prestar depoimento, na madrugada de hoje, foi liberada porque o
ato foi considerado pela polícia como legítima defesa.
"Como
o comerciante tinha uma arma de fogo legal, registrada em seu nome, que poderia
estar em seu estabelecimento, ao ouvirmos a versão dele e a dos policiais
militares. Não havendo nenhuma informação contrária que colocasse em dúvida
aquela versão, nós reconhecemos a legítima defesa por parte do comerciante e o
liberamos", explicou Costa.
O
delegado informou que a DHPP de Maceió vai ouvir outras testemunhas do caso,
durante a semana, para dar prosseguimento ao inquérito.
O UOL tentou contato com o proprietário do estabelecimento comercial, mas foi informado por familiares que ele estava abalado com o ocorrido e não iria dar entrevistas. Eles pediram para os nomes do estabelecimento e do proprietário fossem preservados.
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