FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
Como vai o governo Jaques... Antes de concluir a frase, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, do outro lado da linha, responde: “Vai muito bem, obrigado”. Minha intenção era falar sobre sua participação no processo eleitoral para a presidência estadual do PT, mas a conversa tomou outro rumo. Inevitável. Caetano refuta informações publicadas ontem neste espaço, quando fontes do PMDB caíram de pau sobre os petistas e, em especial, sobre Wagner. No bate-papo informal, porém, o prefeito de Camaçari consegue dá tacadas certeiras no ex-aliado sem citar-lhe o nome em nenhum momento.
Nem precisava, aliás. Para ele, excelência é o termo mais apropriado para um governo que, em dois anos e meio, “mudou completamente os paradígmas com os quais os setores conservadores da política baiana, por muitos anos, gestaram o Estado da Bahia e o levaram ao atraso e precariedade de vida para o seu povo.” O homem fala pelos cotovelos. Ouço-o com atenção: “Sim, sei muito bem, que o conservadorismo, diria mesmo, o atavismo renitente, se ressente ao ver, cada dia, suas esperanças de ascender ao poder no Estado se diluírem com a modernização e a justiça social que o governo do PT vem implantando na Bahia.
Uma modernização que não se resume, exclusivamente, ao campo da economia, mas se orienta, principalmente, para a implantação de procedimentos democráticos de participação e igualdade no atendimento a todos os setores da sociedade local. Certamente com uma atenção especial às camadas populares, onde o respeito e a dignidade no trato substituem o clientelismo e a manipulação oportunista.
Um governo que soube se interiorizar, quebrando a hierarquia de privilégios entre capital e interior, aliás interior deixou de existir, vez que a atenção passou a ser igual na educação, na saúde, na assistência social e no desenvolvimento econômico”. Num determinado momento, Caetano, sem quer querendo, introduz a peixeira bem no peito da cúpula do PMDB (juro que não nominou o ministro Geddel Vieira Lima) ao dizer que “os erros e os descompassos de determinados agentes políticos e suas insatisfações personalistas, entretanto, não deveriam pautar dissensões ou buscas de confrontos por personagens que, em algum momento do processo de resgate, tardio diga-se, da democracia na Bahia, hoje executado com competência, coragem e civilidade por Jaques Wagner, se sentiram desconfortáveis ou saudosos dos tempos do chicote”.
No seu entender, é dentro de uma leitura política maior que deve ser encarada e analisada, a convergência de outras forças de representação no processo político da Bahia, medida de um compromisso histórico de integrarem-se à proposta transformadora de governo de Jaques Wagner. “Aliás, tem um ditado popular, que ensina que quem desdenha quer comprar. Sua lembrança, por si só, já seria suficiente para explicar determinados muxoxos e maledicências daqueles que, desavisadamente, abandonaram a nau, na presunção míope que esta estava a fazer água, quando, na verdade, navegava na energia das monções profiláticas sobre o que foi e que, infelizmente, pensavam que ainda seria. Frustração é coisa danada, faz o caboclo até andar de costa, e encompridar o rabo”. Copio trechos que considero mais picantes das observações de Caetano. Um deles surpreende.
O prefeito de Camaçari admite a possibilidade de um reencontro com o PMDB, mas o faz com certo desdém. Diz ele: “Porém, malgrado a escolha por caminhos já ultrapassados, ainda assim, acredito na capacidade das pessoas que abandonam o barco, a rever suas posições, principalmente quando essas lhes prenunciam a possibilidade do ocaso”. Após o “convite” , o tiro de misericórdia: “É de surpreender a competência com que determinadas figuras politizam no vazio, sofismam, fazem filigranas e esticam o nada. E, como resultado, sempre colhem fumaça. É o caso daqueles que, ressentidos, resolveram atacar um acordo político recente entre Jaques Wagner e uma grande liderança da região da Chapada. Bem, como dizia o presidente Lula, “é apenas uma marolinha”.
Como vai o governo Jaques... Antes de concluir a frase, o prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, do outro lado da linha, responde: “Vai muito bem, obrigado”. Minha intenção era falar sobre sua participação no processo eleitoral para a presidência estadual do PT, mas a conversa tomou outro rumo. Inevitável. Caetano refuta informações publicadas ontem neste espaço, quando fontes do PMDB caíram de pau sobre os petistas e, em especial, sobre Wagner. No bate-papo informal, porém, o prefeito de Camaçari consegue dá tacadas certeiras no ex-aliado sem citar-lhe o nome em nenhum momento.
Nem precisava, aliás. Para ele, excelência é o termo mais apropriado para um governo que, em dois anos e meio, “mudou completamente os paradígmas com os quais os setores conservadores da política baiana, por muitos anos, gestaram o Estado da Bahia e o levaram ao atraso e precariedade de vida para o seu povo.” O homem fala pelos cotovelos. Ouço-o com atenção: “Sim, sei muito bem, que o conservadorismo, diria mesmo, o atavismo renitente, se ressente ao ver, cada dia, suas esperanças de ascender ao poder no Estado se diluírem com a modernização e a justiça social que o governo do PT vem implantando na Bahia.
Uma modernização que não se resume, exclusivamente, ao campo da economia, mas se orienta, principalmente, para a implantação de procedimentos democráticos de participação e igualdade no atendimento a todos os setores da sociedade local. Certamente com uma atenção especial às camadas populares, onde o respeito e a dignidade no trato substituem o clientelismo e a manipulação oportunista.
Um governo que soube se interiorizar, quebrando a hierarquia de privilégios entre capital e interior, aliás interior deixou de existir, vez que a atenção passou a ser igual na educação, na saúde, na assistência social e no desenvolvimento econômico”. Num determinado momento, Caetano, sem quer querendo, introduz a peixeira bem no peito da cúpula do PMDB (juro que não nominou o ministro Geddel Vieira Lima) ao dizer que “os erros e os descompassos de determinados agentes políticos e suas insatisfações personalistas, entretanto, não deveriam pautar dissensões ou buscas de confrontos por personagens que, em algum momento do processo de resgate, tardio diga-se, da democracia na Bahia, hoje executado com competência, coragem e civilidade por Jaques Wagner, se sentiram desconfortáveis ou saudosos dos tempos do chicote”.
No seu entender, é dentro de uma leitura política maior que deve ser encarada e analisada, a convergência de outras forças de representação no processo político da Bahia, medida de um compromisso histórico de integrarem-se à proposta transformadora de governo de Jaques Wagner. “Aliás, tem um ditado popular, que ensina que quem desdenha quer comprar. Sua lembrança, por si só, já seria suficiente para explicar determinados muxoxos e maledicências daqueles que, desavisadamente, abandonaram a nau, na presunção míope que esta estava a fazer água, quando, na verdade, navegava na energia das monções profiláticas sobre o que foi e que, infelizmente, pensavam que ainda seria. Frustração é coisa danada, faz o caboclo até andar de costa, e encompridar o rabo”. Copio trechos que considero mais picantes das observações de Caetano. Um deles surpreende.
O prefeito de Camaçari admite a possibilidade de um reencontro com o PMDB, mas o faz com certo desdém. Diz ele: “Porém, malgrado a escolha por caminhos já ultrapassados, ainda assim, acredito na capacidade das pessoas que abandonam o barco, a rever suas posições, principalmente quando essas lhes prenunciam a possibilidade do ocaso”. Após o “convite” , o tiro de misericórdia: “É de surpreender a competência com que determinadas figuras politizam no vazio, sofismam, fazem filigranas e esticam o nada. E, como resultado, sempre colhem fumaça. É o caso daqueles que, ressentidos, resolveram atacar um acordo político recente entre Jaques Wagner e uma grande liderança da região da Chapada. Bem, como dizia o presidente Lula, “é apenas uma marolinha”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário