FONTE: Janio Lopo (TRIBUNA DA BAHIA).
Não sei e nem me interessa saber a autoria da aventada ação junto ao TRE acusando o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) de crime eleitoral. Chamo isso de denuncismo descabido provavelmente de algum pau mandado com tempo livre de sobra para cuidar de questões que por ora são completamente irrelevantes. O dito cujo estaria baseado em matéria do jornal do PMDB ( “É o 15”) em que Gedeel supostamente é apresentado como candidato ao governo do Estado. O supostamente é só para irritar o suposto dedo-duro. Aproveito para propor-lhe que ingresse com recursos também junto à Justiça Eleitoral contra o governador Jaques Wagner, o ex-governador Paulo Souto e não esquecer do nosso bravo e insistente Da Luz. Todos eles são potencialmente postulantes ao Palácio de Ondina. Wagner não esconde de ninguém que quer ficar (ele, inclusive, tem a caneta mágica que nomeia e exonera quem bem lhe der na telha e a hora que quiser).
Geddel, por sua vez, já disse aos quatro cantos não está mais com saco para disputas legislativas (óbvio que quer a cadeira de Wagner). Já Paulo Souto mostra-se em cima do muro, porém cada vez mais preso à ideia de voltar para o lugar de onde, julga ele, nunca deveria ter saído. Da Luz até agora não se pronunciou. Nem precisa. Concorrendo ou não, ele antecipadamente já está fora do páreo. Não vai para lugar nenhum. Por tabela, exige-se também um processo de infração eleitoral que coloque na parede o prefeito João Henrique. A princípio, seu pensamento é de concluir o mandato, mas cabe-lhe perfeitamente um recurso jurídico só pelo fato de um dia ele ter pensado em governar a Bahia. Já que é para esculhambar sugiro que o mesmo autor “simpatizante” de Geddel, abre um processo incriminando-me eleitoralmente, já que sequer disponho, no momento, de título de votação, embora seja inscrito num partido ainda não regulamentado, portanto inexistente, para encarar de frente o ministro, o governador, o ex-governador, Da Luz, Raimundo Varela e quem mais vier pela frente.
Desculpe-me a ironia ou mesmo o deboche, caro leitor, mas, convenhamos, o jogo político tem determinadas ocasiões em que ele se torna nojento. Alguém está querendo se insurgir por nada ou, no mínimo, a mando de outros interesses que julgo escusos. O jornal do PMDB existe há séculos. Voltou recentemente a circular (disse recentemente mas o certo é tardiamente) em função da própria grandeza do partido. Se Geddel, Lúcio Vieira Lima (presidente da legenda) e toda a sua cúpula decidiram ressuscitá-lo é problema deles. De nada valeria ter um veículo na mão se não pudessem utilizá-lo para mostrar aos associados suas atividades. Se há encontros regionais a cada semana e Geddel é a sua principal estrela, sobretudo porque se trata de uma candidatura forte ao governo do Estado, o jornal tem mais é de anunciar. Onde está o bicho-de-sete cabeças?
Se Wagner, por exemplo, vai inaugurar obras e cobram-lhe a reeleição, fazer o quê? Tapar-lhe a boca? Não! Ele tem mais é que berrar que vai para o front e pedir a colaboração e a ajuda de todos para reelegê-lo. Em sendo assim, deixemos de hipocrisia até porque oficialmente ainda não foi aberta a temporada de caça aos votos. No mais, é pura babaquice. É querer sufocar o TRE que já tem muito trabalho pela frente e, ainda bem, está perfeitamente antenado com as provocações políticas, com o denuncismo mesquinho e rasteiro.
Ah, colocaram um exemplar do “É o 15” debaixo na porta ou na caixa de Correios de fulano. Um conselho: manda para mim. Ainda não tive a oportunidade de ler o último número. Quero ser cúmplice desse crime hediondo. Eu e mais um milhão de leitores talvez. Aceito até os jornais das entidades ambientalistas criadas ou ampliadas pelo governo estadual, mesmo sabendo de antemão que muitos dos seus dirigentes são candidatos a cargos eletivos e atuam na contramão da história, impingindo-nos o subdesenvolvimento, a desigualdade social e a miséria na sua forma mais cruel. A democracia, pois, tem espaço para todos, incluindo, claro, e infelizmente, os denuncistas de plantão.
Não sei e nem me interessa saber a autoria da aventada ação junto ao TRE acusando o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional) de crime eleitoral. Chamo isso de denuncismo descabido provavelmente de algum pau mandado com tempo livre de sobra para cuidar de questões que por ora são completamente irrelevantes. O dito cujo estaria baseado em matéria do jornal do PMDB ( “É o 15”) em que Gedeel supostamente é apresentado como candidato ao governo do Estado. O supostamente é só para irritar o suposto dedo-duro. Aproveito para propor-lhe que ingresse com recursos também junto à Justiça Eleitoral contra o governador Jaques Wagner, o ex-governador Paulo Souto e não esquecer do nosso bravo e insistente Da Luz. Todos eles são potencialmente postulantes ao Palácio de Ondina. Wagner não esconde de ninguém que quer ficar (ele, inclusive, tem a caneta mágica que nomeia e exonera quem bem lhe der na telha e a hora que quiser).
Geddel, por sua vez, já disse aos quatro cantos não está mais com saco para disputas legislativas (óbvio que quer a cadeira de Wagner). Já Paulo Souto mostra-se em cima do muro, porém cada vez mais preso à ideia de voltar para o lugar de onde, julga ele, nunca deveria ter saído. Da Luz até agora não se pronunciou. Nem precisa. Concorrendo ou não, ele antecipadamente já está fora do páreo. Não vai para lugar nenhum. Por tabela, exige-se também um processo de infração eleitoral que coloque na parede o prefeito João Henrique. A princípio, seu pensamento é de concluir o mandato, mas cabe-lhe perfeitamente um recurso jurídico só pelo fato de um dia ele ter pensado em governar a Bahia. Já que é para esculhambar sugiro que o mesmo autor “simpatizante” de Geddel, abre um processo incriminando-me eleitoralmente, já que sequer disponho, no momento, de título de votação, embora seja inscrito num partido ainda não regulamentado, portanto inexistente, para encarar de frente o ministro, o governador, o ex-governador, Da Luz, Raimundo Varela e quem mais vier pela frente.
Desculpe-me a ironia ou mesmo o deboche, caro leitor, mas, convenhamos, o jogo político tem determinadas ocasiões em que ele se torna nojento. Alguém está querendo se insurgir por nada ou, no mínimo, a mando de outros interesses que julgo escusos. O jornal do PMDB existe há séculos. Voltou recentemente a circular (disse recentemente mas o certo é tardiamente) em função da própria grandeza do partido. Se Geddel, Lúcio Vieira Lima (presidente da legenda) e toda a sua cúpula decidiram ressuscitá-lo é problema deles. De nada valeria ter um veículo na mão se não pudessem utilizá-lo para mostrar aos associados suas atividades. Se há encontros regionais a cada semana e Geddel é a sua principal estrela, sobretudo porque se trata de uma candidatura forte ao governo do Estado, o jornal tem mais é de anunciar. Onde está o bicho-de-sete cabeças?
Se Wagner, por exemplo, vai inaugurar obras e cobram-lhe a reeleição, fazer o quê? Tapar-lhe a boca? Não! Ele tem mais é que berrar que vai para o front e pedir a colaboração e a ajuda de todos para reelegê-lo. Em sendo assim, deixemos de hipocrisia até porque oficialmente ainda não foi aberta a temporada de caça aos votos. No mais, é pura babaquice. É querer sufocar o TRE que já tem muito trabalho pela frente e, ainda bem, está perfeitamente antenado com as provocações políticas, com o denuncismo mesquinho e rasteiro.
Ah, colocaram um exemplar do “É o 15” debaixo na porta ou na caixa de Correios de fulano. Um conselho: manda para mim. Ainda não tive a oportunidade de ler o último número. Quero ser cúmplice desse crime hediondo. Eu e mais um milhão de leitores talvez. Aceito até os jornais das entidades ambientalistas criadas ou ampliadas pelo governo estadual, mesmo sabendo de antemão que muitos dos seus dirigentes são candidatos a cargos eletivos e atuam na contramão da história, impingindo-nos o subdesenvolvimento, a desigualdade social e a miséria na sua forma mais cruel. A democracia, pois, tem espaço para todos, incluindo, claro, e infelizmente, os denuncistas de plantão.
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