FONTE: *** UOL Esporte, em São Paulo.
O que era esperado por todo o mundo do esporte foi anunciado de forma oficial na manhã desta quarta-feira. O alemão Michael Schumacher está de volta à Fórmula 1, de acordo com a escuderia alemã Mercedes GP. O heptacampeão, de 40 anos, será companheiro de seu compatriota Nico Rosberg, retorna ao circo da F-1 após três anos de aposentadoria e deve ganhar 7 milhões de euros por três anos de contrato.
Depois de uma tentativa frustrada de retorno pela equipe Ferrari, pela qual conquistou cinco títulos mundiais, em substituição ao brasileiro Felipe Massa, Schumacher passou mais de um mês em negociação com a equipe que adquiriu a Brawn GP, campeã de pilotos e construtores na temporada 2009. As especulações sobre o futuro de Schumi se encerraram nesta quarta-feira, após entrevista do próprio piloto e de dirigentes da escuderia alemã.
“Três anos de ausência me devolveram a energia que sinto neste momento. Eu me sinto pronto para fazer algo sério. Acredito que posso ser totalmente competitivo”, destacou Shumi, que negou que ainda sinta dores no pescoço. "O pescoço não é mais um problema".
O alemão não retornou à Fórmula 1 em 2009 devido às dores no pescoço que foram causadas por um acidente em corrida de motos sofrida no mês de fevereiro. Com isso, acabou dando lugar ao italiano Luca Badoer, posteriormente substituído na Ferrari pelo compatriota Giancarlo Fisichella.
O seu companheiro de equipe para 2010, Nico Rosberg, destacou que Schumacher será bem vindo, mas alertou que os anos de aposentadoria podem pesar. “Não será fácil para ele. Quando você fica longe da Fórmula 1 por muito tempo, demora um pouco para encontrar o ritmo novamente. Não é simples”, completou o alemão.
A possibilidade do retorno do heptacampeão, que estreou na F-1 em 1991 na Bélgica, assustou a Ferrari. Em entrevista recente, o presidente Luca Di Montezemolo afirmou que não poderia dar um carro para Schumacher em sua equipe que terá o brasileiro Felipe Massa e o espanhol Fernando Alonso na próxima temporada.
O principal trunfo da equipe Mercedes para o retorno de Schumacher foi Ross Brawn, chefe da equipe, que trabalhou com o piloto alemão na Benneton entre 1992 e 1995 e na Ferrari entre 1996 e 2006. Brawn foi o estrategista da escuderia italiana nos principais momentos de Michael Schumacher.
Com o retorno de Schumacher, o grid de 2010 reunirá quatro campeões mundiais. O alemão se junta a Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Jenson Button na largada para o GP do Bahrein, em março de 2010, o que quebrará um jejum que durava desde 1999. Naquela temporada, pela última vez, um quarteto de campeões participou da mesma corrida, com a participação do próprio Schumi, além de Damon Hill, Jacques Villeneuve e Mika Hakkinen.
ANÁLISE DO ESPECIALISTA
"Tarde demais? Para conquistar títulos, pode ser. Para vencer GPs, talvez. Para estremecer a concorrência, chacoalhar e incendiar a F-1, definitivamente, não".
Fábio Seixas, blogueiro do UOL Esporte
*** Com agências internacionais
Depois de uma tentativa frustrada de retorno pela equipe Ferrari, pela qual conquistou cinco títulos mundiais, em substituição ao brasileiro Felipe Massa, Schumacher passou mais de um mês em negociação com a equipe que adquiriu a Brawn GP, campeã de pilotos e construtores na temporada 2009. As especulações sobre o futuro de Schumi se encerraram nesta quarta-feira, após entrevista do próprio piloto e de dirigentes da escuderia alemã.
“Três anos de ausência me devolveram a energia que sinto neste momento. Eu me sinto pronto para fazer algo sério. Acredito que posso ser totalmente competitivo”, destacou Shumi, que negou que ainda sinta dores no pescoço. "O pescoço não é mais um problema".
O alemão não retornou à Fórmula 1 em 2009 devido às dores no pescoço que foram causadas por um acidente em corrida de motos sofrida no mês de fevereiro. Com isso, acabou dando lugar ao italiano Luca Badoer, posteriormente substituído na Ferrari pelo compatriota Giancarlo Fisichella.
O seu companheiro de equipe para 2010, Nico Rosberg, destacou que Schumacher será bem vindo, mas alertou que os anos de aposentadoria podem pesar. “Não será fácil para ele. Quando você fica longe da Fórmula 1 por muito tempo, demora um pouco para encontrar o ritmo novamente. Não é simples”, completou o alemão.
A possibilidade do retorno do heptacampeão, que estreou na F-1 em 1991 na Bélgica, assustou a Ferrari. Em entrevista recente, o presidente Luca Di Montezemolo afirmou que não poderia dar um carro para Schumacher em sua equipe que terá o brasileiro Felipe Massa e o espanhol Fernando Alonso na próxima temporada.
O principal trunfo da equipe Mercedes para o retorno de Schumacher foi Ross Brawn, chefe da equipe, que trabalhou com o piloto alemão na Benneton entre 1992 e 1995 e na Ferrari entre 1996 e 2006. Brawn foi o estrategista da escuderia italiana nos principais momentos de Michael Schumacher.
Com o retorno de Schumacher, o grid de 2010 reunirá quatro campeões mundiais. O alemão se junta a Lewis Hamilton, Fernando Alonso e Jenson Button na largada para o GP do Bahrein, em março de 2010, o que quebrará um jejum que durava desde 1999. Naquela temporada, pela última vez, um quarteto de campeões participou da mesma corrida, com a participação do próprio Schumi, além de Damon Hill, Jacques Villeneuve e Mika Hakkinen.
ANÁLISE DO ESPECIALISTA
"Tarde demais? Para conquistar títulos, pode ser. Para vencer GPs, talvez. Para estremecer a concorrência, chacoalhar e incendiar a F-1, definitivamente, não".
Fábio Seixas, blogueiro do UOL Esporte
*** Com agências internacionais
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