FONTE: Ivan de Carvalho (TRIBUNA DA BAHIA).
Uma pesquisa Vox Populi encomendada pela Rede Bandeirantes e divulgada no fim da semana passada indica um crescimento, agora rápido, da candidata governista a presidente da República, a petista Dilma Rousseff. O candidato tucano José Serra se manteve na dianteira, mas caindo de 39 para 34 por cento das intenções de voto em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto. Já a PAC-Woman (Lula talvez preferisse PAC-Mother, mas eu não tenho nada com as preferências dele em vários campos) está com 27 por cento, nove pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior do Vox Populi, quando obteve 18 por cento.
Desde a pesquisa anterior, divulgada em dezembro, Dilma cresceu nove pontos e Serra perdeu cinco. O resultado é dramático para o tucano, que muito provavelmente por conta dessa tendência da conjuntura – da qual terá recebido sinais nas últimas semanas – está saindo de sua estratégia de retranca, formalmente concentrada em governar São Paulo, para mostrar-se mais ao eleitorado como aspirante à Presidência. Pois Dilma não tem feito outra coisa, levada a tiracolo pelo presidente Lula, que está arrastando-a a qualquer evento oficial que se apresente, por mais desimportante que seja. Só está faltando mesmo o governo promover é batizado de boneca para aumentar as oportunidades de comícios apelidados de atos públicos oficiais.
O governador José Serra é o principal candidato da oposição. (Mas vale ressalvar que não é o único, pois ainda temos, pelo menos, Marina Silva, do PV e algum candidato do Psol, ainda não escolhido, não podendo descartar-se totalmente Ciro Gomes, mas aí, no caso, a questão é saber se será mesmo candidato pelo PSB, e se será oposição ou apenas concorrente que entra no jogo em linha auxiliar do governo, uma espécie de “quinta-coluna”).
Embora a margem de erro seja de três pontos percentuais para mais ou para menos, a pesquisa indica linhas convergentes em relação a Serra e Dilma, o que recomenda ao primeiro pôr imediatamente a careca (já que barbas não tem) de molho. Aliás – e sem nenhum preconceito ou pretensões a previsão – alguém tem notícia de um candidato careca que haja sido eleito presidente da República?
Mesmo levando-se em conta que o Instituto Vox Populi não é o único a atuar na área eleitoral – dezenas de instituições e empresas atuam, destacando-se o Datafolha (geralmente considerado o mais confiável) e o Ibope – essa pesquisa é uma sinalização importante. Claro que, no momento, o governo (e, implicitamente, sua candidata) está falando sozinho, seja por intermédio da farta propaganda oficial, das seguidas viagens e numerosos atos públicos governamentais com óbvios objetivos eleitorais, e da poderosa máquina do Executivo federal. Não será assim durante a campanha eleitoral formal, pois a legislação impõe ao governo freios mais difíceis de desrespeitar que os válidos para a atual fase, bem como dá aos candidatos da oposição (também) a oportunidade de se comunicarem com o eleitorado pela propaganda gratuita nos meios eletrônicos de comunicação.
Uma pesquisa Vox Populi encomendada pela Rede Bandeirantes e divulgada no fim da semana passada indica um crescimento, agora rápido, da candidata governista a presidente da República, a petista Dilma Rousseff. O candidato tucano José Serra se manteve na dianteira, mas caindo de 39 para 34 por cento das intenções de voto em relação à pesquisa anterior do mesmo instituto. Já a PAC-Woman (Lula talvez preferisse PAC-Mother, mas eu não tenho nada com as preferências dele em vários campos) está com 27 por cento, nove pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior do Vox Populi, quando obteve 18 por cento.
Desde a pesquisa anterior, divulgada em dezembro, Dilma cresceu nove pontos e Serra perdeu cinco. O resultado é dramático para o tucano, que muito provavelmente por conta dessa tendência da conjuntura – da qual terá recebido sinais nas últimas semanas – está saindo de sua estratégia de retranca, formalmente concentrada em governar São Paulo, para mostrar-se mais ao eleitorado como aspirante à Presidência. Pois Dilma não tem feito outra coisa, levada a tiracolo pelo presidente Lula, que está arrastando-a a qualquer evento oficial que se apresente, por mais desimportante que seja. Só está faltando mesmo o governo promover é batizado de boneca para aumentar as oportunidades de comícios apelidados de atos públicos oficiais.
O governador José Serra é o principal candidato da oposição. (Mas vale ressalvar que não é o único, pois ainda temos, pelo menos, Marina Silva, do PV e algum candidato do Psol, ainda não escolhido, não podendo descartar-se totalmente Ciro Gomes, mas aí, no caso, a questão é saber se será mesmo candidato pelo PSB, e se será oposição ou apenas concorrente que entra no jogo em linha auxiliar do governo, uma espécie de “quinta-coluna”).
Embora a margem de erro seja de três pontos percentuais para mais ou para menos, a pesquisa indica linhas convergentes em relação a Serra e Dilma, o que recomenda ao primeiro pôr imediatamente a careca (já que barbas não tem) de molho. Aliás – e sem nenhum preconceito ou pretensões a previsão – alguém tem notícia de um candidato careca que haja sido eleito presidente da República?
Mesmo levando-se em conta que o Instituto Vox Populi não é o único a atuar na área eleitoral – dezenas de instituições e empresas atuam, destacando-se o Datafolha (geralmente considerado o mais confiável) e o Ibope – essa pesquisa é uma sinalização importante. Claro que, no momento, o governo (e, implicitamente, sua candidata) está falando sozinho, seja por intermédio da farta propaganda oficial, das seguidas viagens e numerosos atos públicos governamentais com óbvios objetivos eleitorais, e da poderosa máquina do Executivo federal. Não será assim durante a campanha eleitoral formal, pois a legislação impõe ao governo freios mais difíceis de desrespeitar que os válidos para a atual fase, bem como dá aos candidatos da oposição (também) a oportunidade de se comunicarem com o eleitorado pela propaganda gratuita nos meios eletrônicos de comunicação.
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