FONTE: DE SÃO PAULO (www1.folha.uol.com.br).
Pesquisadores israelenses afirmam ter criado uma maconha que alivia os sintomas de algumas doenças e que não dá "barato" a seus usuários.
A partir da Cannabis sativa, é possível gerar mais de 60 substâncias ativas, algumas das quais ligadas à alteração de consciência provocada pela droga.
Os pesquisadores trabalharam com o canabidiol (CBD), que é justamente a substância que não provoca "barato" e que, para alguns cientistas, pode trazer benefícios anti-inflamatórios.
A maconha, desenvolvida pela companhia Tikun Olam, contém 15,8% de CBD e muito pouco do THC, composto que provoca o "barato". Essa é a primeira vez que israelenses obtêm a planta com menos de 1% de THC.
Depois dos testes com cobaias, o grupo deve dar início, em breve, aos experimentos com humanos.
A plantação para fins medicinais fica em montanhas na Galileia, ao norte de Israel, e é vigiada por câmeras de segurança e por seguranças para evitar a ação de criminosos.
A maconha é uma droga ilegal no país, e o uso dela para fins medicinais foi autorizado a partir de 1993.
Cerca de 9.000 israelenses a utilizam para amenizar o sofrimento de doenças como câncer, Parkinson, esclerose múltipla, doença de Crohn (inflamação gastrointestinal) e estresse pós-traumático.
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